Ao fim e ao cabo, a política é conduzida pela economia. Roosevelt lançou o New Deal, os EUA foram saindo do atoleiro. Anos de luta. De repente, a potência americana irrompeu. A receita Keynesiana dera certo.
Os quatro mandatos de Roosevelt - frutos do progresso econômico na paz e na guerra - soaram exagerados a ponto de, a partir de sua sucessão, cada presidente poder ser reeleito tão somente uma única vez.
Mas, voltando ao que interessa: a economia é que é a locomotiva. Se os indicadores estratégicos são positivos, não tem pra ninguém...
Os indicadores estratégicos orientam o futuro. Nos EUA, no Brasil e, como diz o outro, alhures (exceto as ditaduras, é lógico).
2 comentários:
O sucesso na economia não justifica quebrar sigilo bancário e sigilo fiscal. Não justifica um cartunista compactuar com o crime. Não justifisca roubar o legado do Fernando Henrique Cardoso. Foi ele quem pegou um Brasil sem futuro e fez o Plano Real. O Plano Real foi o New Deal do Brasil.
Albert Piahuy
Quem fez o Plano Real foi o Itamar Franco.
FHC, já na vigência do Plano Real, quebrou o Brasil duas vezes, uma delas logo após a reeleição, em fev/1999 (a quebra, pois a reeleição foi no ano anterior). É que ele segurou o câmbio valorizado, para auferir rendimentos eleitorais. Depois de reeleito, teve de ajustar o câmbio, quando o Brasil já estava seriamente combalido financeiramente. Você sabia disso? Sabia que foi preciso o Clinton bater na mesa pro FMI concordar em abrir o cofre pro Brasil? Em troca de quê? Há quem diga que a benevolência das privatizações tem algo a ver. Você sabia disso? Em 8 anos de mandato, FHC gerou 700 mil empregos, e o salário-mínimo valia noventa dólares. Você sabia disso?
Sobre a questão do sigilo: você sabia que setembro de 2009 marcou o auge da disputa entre Serra e Aécio Neves sobre quem concorreria à presidência pelo PSDB? Sabia que jornalistas como Juca Kfouri divulgaram o boato de que Aécio, numa festa em São Paulo, 'visivelmente animado', teria esbofeteado a namorada? Tudo armação, mas colou. Outro jornalista divulgou artigo em que lançava a frase "Pó pará, Aécio!" (assim mesmo: 'pó' - que pó seria?!). Foi então que decidiram dar o troco a Serra, que, na visão dos aecistas, seria o mandante. Sintomaticamente, o jornal O Estado de Minas, aliado de Aécio, não deu, até agora, a mais mínima nota a respeito da quebra dos sigilos fiscais. Você sabia disso? Com certeza, não. Antes de bater o martelo contra quem quer que seja, é necessário que se apure tudo, rigorosamente, analisando-se todas as possibilidades. Outro exemplo: o jornalista Amauri Ribeiro Jr. está prestes a publicar um livro denunciando maracutaias da época das privatizações, e a turma do Serra/FHC estaria muito mal na foto. Há quem diga que as quebras de sigilo foram armadas para desmoralizar as denúncias de Amauri (que mostrariam também negócios feitos pela filha de Serra enquanto sócia da irmã de Daniel Dantas, aquele do Opportunity e da Satiagraha). Você sabia disso?
É o que eu sempre digo: a gente precisa ler, informar-se. Desinformação e superficialidade fazem um mal danado.
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