Versão mineira de Bernard Madoff, operador de Wall Street condenado a 150 anos de prisão por 'falcatruar' esquema bilionário de pirâmide financeira, o empresário Thales Emanuelle Maioline, de 34 anos, que administrava um fundo de investimentos de R$ 50 milhões, escafedeu-se, levando todo o dinheiro de sua Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros.
Quantidade de lesados (ao que se sabe): cerca de 2 mil investidores de Itabirito, Belo Horizonte e de outras 12 cidades do interior de Minas Gerais, incluindo donos de faculdades, construtoras e também pessoas comuns, que venderam suas casas e largaram os empregos, passando a viver dos altos rendimentos prometidos pelo suposto fundo de investimentos.
Vantagens prometidas: níveis de rentabilidade que chegavam a 5% ao mês, além de bônus de 11% a cada seis meses.
Sinal vermelho ignorado: a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia que fiscaliza as operações financeiras no país, soltou comunicado, em 26 de junho, informando que a empresa de Thales não estava apta a realizar esse tipo de operação. Thales Maioline não se abateu: montou esquema de comprovantes de depósitos e de 'novos documentos' e levou os ávidos investidores no papo.
Nas fotos acima, Madoff, ano passado, rumo ao xilindró, e Thales, há alguns meses, em foto batida por um amigo (do rol dos ludibriados), e hoje, há quem diga, num aprazível paraíso fiscal.
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