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Estudo realizado por um grupo de pesquisadores da London School of Hygiene & Tropical Medicine, e publicado na revista científica The Lancet, aponta que o número de vítimas fatais por conta dos ataques das IDF em Gaza pode superar 78 mil pessoas, cerca de 41% a mais do que o divulgado até agora pelo Ministério da Saúde local, e equivalente a quase 3% dos 2,65 milhões de habitantes que viviam na região antes da guerra, o número inclui apenas mortes diretas, fruto das ações militares.
A informação acima, veiculada ontem à noite pelo Ópera Mundi, aborda estudo realizado há alguns dias. O número de mortos em Gaza já foi ultrapassado, convindo registrar:
Manchete desta data da Folha/UOL :
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu gabinete não vai se reunir para aprovar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza após acusar sem provas o Hamas de promover uma "crise de último minuto" no acordo.
Sem explicar o que aconteceu, Netanyahu afirmou que o Hamas quer "extorquir concessões de último minuto". Ele falou sobre o assunto em comunicado emitido nesta quinta-feira (16).
A expectativa era de que o acordo fosse ratificado pelo gabinete nesta quinta-feira. O cessar-fogo deveria começar no domingo e 73 pessoas já morreram desde o anúncio, segundo divulgado pela Defesa Civil da Faixa de Gaza nesta manhã.
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O Hamas diz que está comprometido com acordo.
Pouco após a fala de Netanyahu, o porta-voz do grupo extremista, Izzat el-Reshiq, afirmou em publicação no Telegram que o grupo está de acordo com os requerimentos dos mediadores. (Note-se que a mídia corporativa, para conforto de todos, especialmente dos sionistas, classifica o Hamas como extremista sejam quais forem as circunstâncias).
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"O gabinete não vai se reunir até os mediadores notificarem Israel de que o Hamas aceitou todos os itens do acordo." - (Benjamin Netanyahu, em comunicado divulgado pela agência de notícias Associated Press).
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Algo está a dizer que Netanyahu, em maus lençóis no âmbito jurídico (situação que já se observava antes dos massacres), pretende barganhar ao máximo o apoio pleno do congresso israelense, única forma, em princípio, de escapar.
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