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O pedido (do magistrado) foi feito após Duran prestar depoimento ao próprio juiz e à Polícia Federal em que denunciou extorsão de advogado ligado a Moro
O novo responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, o juiz Eduardo Appio, determinou que o advogado Rodrigo Tacla Duran, denunciador das irregularidades de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, seja incluído no programa de proteção a testemunhas do governo federal.
O pedido foi feito após Tacla Duran prestar depoimento ao próprio juiz e à Polícia Federal, no qual ele reafirmou a acusação de extorsão contra advogados próximos à deputada federal Rosangela Wolff Moro (União Brasil-SP), esposa do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que agora é senador pelo União-PR.
“O acusado está sendo encaminhado ao programa federal de testemunhas protegidas por conta do grande poderio político e econômico dos envolvidos, sendo certo que toda e qualquer medida somente será apreciada por esse juízo federal em caso de risco concreto à vida e/ou segurança das testemunhas e autoridades envolvidas”, escreveu Appio na decisão.
A audiência desta segunda-feira (27) foi interrompida depois que o advogado que prestou serviços à Odebrecht denunciou Moro e Dallagnol por envolvimento no caso. - (Aqui).
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""A audiência desta segunda-feira (27) foi interrompida depois que o advogado que prestou serviços à Odebrecht denunciou Moro e Dallagnol por envolvimento no caso" - uma vez que os citados, políticos, detêm foro privilegiado.
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