E eis que segue o deprimente espetáculo envolvendo o senhor Bolsonaro, queremos dizer, o casal Bolsonaro, melhor dizendo (dentro em pouco, com maiores detalhes, quem sabe), o clã por inteiro. Todo dia uma avalanche a envergonhar o país, e uma obscuridade a perpassar os atos e desatinos praticados - e, a colorir o quadro dantesco, uma agremiação política empenhada em livrar a cara, perdão, a face da ex-primeira dama, virtual ocupante do trono antes destinado ao monarca, caso, claro, o monarca venha a ser descartado pelos fatos em face da absoluta impossibilidade de desfazê-los, mesmo com base em fake news arquitetadas a jato.
A seguir, alguns dos fatos (sobre os quais lemos Aqui) verificados/noticiados na tarde/noite de ontem, 10:
O subprocurador-geral Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), sugeriu que as joias do acervo privado de Jair Bolsonaro sejam leiloadas e os valores destinados a programas sociais do atual governo, como Minha Casa, Minha Vida ou Bolsa Família.
Furtado recorreu de decisão do ministro Augusto Nardes e pediu que o ex-presidente devolva as joias dadas a ele pela Arábia Saudita. Ele também sugeriu que os bens sejam reincorporados ao patrimônio da União e periciados para fins criminais.
“Posteriormente, as armas (sim, armas: um rifle e uma pistola, algo assim, sabia?) podem ser confiadas ao Exército ou à Polícia Federal, que são órgãos experientes na guarda desse tipo de bem, e as joias podem ser expostas em algum museu público (até, eventualmente, o Museu do próprio TCU), tomadas as devidas providências de segurança, ou, alternativamente, tais bens podem ser colocados à venda em leilão, com a destinação dos recursos arrecadados em prol dos programas sociais do atual governo, como Minha Casa Minha Vida ou o Bolsa Família”, afirmou o subprocurador.
Ele quer que a decisão de Augusto (que na mais sincera gratidão nomeara o ex-presidente fiel depositário) seja revertida e que os bens sejam imediatamente restituídos à guarda da União em até cinco dias, sob pena de que o TCU determine à Casa Civil a adoção de medidas para bloquear o salário de Bolsonaro.
Enfim, como diria um intrépido, lendário editor: um verdadeiro desastre rodoviário.
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