quarta-feira, 24 de agosto de 2022

DE OLHO NA REPUTAÇÃO, EMPRESAS ESTRANGEIRAS EVITAM O BRASIL

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O Brasil leiloou a concessão de um de seus aeroportos de maior faturamento, e apenas uma empresa fez oferta. Temendo a pressão de acionistas, companhias relutam em investir no país – cuja reputação nunca foi tão ruim.

"(...)

Afinal, o baixo nível de interesse das empresas estrangeiras é uma grande decepção. O atual investidor mostra a importância de Congonhas: entre os 46 aeroportos que a Aena opera no mundo, Congonhas é o número 4 em volume de passageiros − um aeroporto que toda operadora aeroportuária do mundo gostaria de ter em seu portfólio. 

No entanto, o fato de apenas uma empresa demonstrar interesse evidencia o quão ruim está a reputação do Brasil no mundo. As palavras-chave para o comportamento hesitante dos investidores estrangeiros são: Amazônia, meio ambiente e corrupção. Empresas da Europa e dos Estados Unidos vêm relutando em investir no Brasil, temendo que, se o fizerem neste momento, serão cobradas pelos acionistas a dar explicações.

CEOs e conselhos fiscais na Europa querem evitar ter que justificar investimentos no Brasil diante do aumento das taxas de desmatamento na Amazônia, povos indígenas ameaçados ou garimpo de ouro desenfreado. A reputação do Brasil nunca foi tão ruim quanto agora − nem mesmo durante a ditadura militar.

(...)".

(Trecho do artigo sob o título acima, publicado no DW Brasil - Aqui -, mostrando o baixo astral que o País encarna
Entreouvido em certa agência de risco: "It's Down Brazil?!").

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