Diário, ele morreu. Meu amigo, o Coronel Siqueira, morreu.
Eu não conheci ele de verdade, só pelos tuítes. Mas dava para ver que era um patriota, um cidadão de bem. Tanto que ele se dizia de ascendência nórdica e gostava de lasanha e frutas cristalizadas. Quando o cara é assim, não tem erro!
Desde a primeira vez que eu li o Coronel, achei que a gente tinha uma alma gêmea. Até pensei em mandar uma mensagem pra ele, perguntando se ele queria um ministério. Mas o General Heleno e o Braga Netto não deixaram. Disseram que não tinha espaço pra mão de outro puxa-saco.
O Coronel fazia um sucessão no Twitter. Uns canhotos chegaram a dizer que ele era fake, que um advogado é que escrevia tudo. Bobagem! Ele é tão fake quanto eu!
Se o Siqueira não fosse real, o Reinaldo Azevedo, aquele jornalista que inventou o termo “petralha”, ia xingar ele? Pois xingou! Só se o Azevedo fosse muito burro ia cair numa dessas.
Sabe, Diário, poucos valorizavam meus atos como o Siqueira. Ele sempre via o lado bom da coisa. Por exemplo, no caso do Flavinho, ele disse: “Pai é aquele que muda a direção da Polícia Federal só pra proteger os filhos”. E é verdade. Tem prova de amor maior?
Já sobre o preço da gasolina, ele falou: “Bolsonaro é o presidente que mais valorizou o produto nacional. Na época do PT, a gasolina brasileira custava R$ 2,50 e hoje custa quase R$ 8,00. Refutem essa, esquerdistas!”
Ele também me defendeu no caso das vacinas: “Parem de criticar o Bolsonaro. Vocês queriam que ele adivinhasse que ia precisar de seringa pra injetar a vacina?”
O Siqueira era um homem prático e de muita lógica. Olha só essa frase: “Por que eu vou ler a revistinha do Super-Homem e virar gay se eu posso ler a do Batman e virar um milionário?”
E, por fim, coloco aqui um tuíte dele que resume bem o meu governo:
“Quando Bolsonaro assumiu o governo, o Brasil estava à beira do abismo. Agora finalmente estamos caminhando pra frente.” (...). - (Fonte: Carta Maior - Aqui).
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