terça-feira, 30 de novembro de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
.
(30.11)
e Ná Ozetti:
"Canto Em Qualquer Canto" ................... Aqui.
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.Mônica Salmaso & Chico Buarque . Aqui.
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.The Pop's:
"Falando ao Coração" (1969) .................. Aqui.
Compacto Duplo (1966) ........................... Aqui.
Pastor Valdemiro dá calote milionário
em funcionários da Igreja Mundial ........ Aqui.
.Live das 5:
DCM entrevista o ator Tony Ramos ....... Aqui.
.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa ............................................. Aqui.
.Boa Noite 247:
Alkmin se aproxima de Lula .................... Aqui.
.Luis Nassif:
Novas revelações sobre negócios
de Deltan Dallagnol ................................. Aqui.
.Rede TVT - Live do Conde:
Esquerda precisa tomar cuidado com
fake news internas .................................... Aqui.
.Aquias Santarem:
Nova pesquisa balança Planalto .............. Aqui.
.O Essencial:
Sobre pesquisa e outros temas .................. Aqui.
.Eduardo Guimarães:
Como Lula e Alckmin vão te salvar .......... Aqui.
.Paulo A Castro:
Zanin desmoraliza Moro .......................... Aqui.
DIÁRIO DO BOLSO DA CARTA 28.11
Eu sempre disse que era palmeirense, mas, pra essa final de Libertadores, como o Flamengo tem mais torcida, eu disse que ia torcer pra ele.
Me ferrei! Agora vou passar por traidor e fracassado. Praticamente um Moro. Que me traiu e teve a prisão do, Lula revogada.
Falando em traição, quando o cara tava por baixo, levei ele pro jogo do Flamengo. E acabei levando uma punhalada nas costas. O pior é que essa facada nem rendeu um marketinzinho.
Mas eu não entendo como o Flamengo perdeu. Não entendo! No comando tinha o Renato Gaúcho que é um bolsonarista de carteirinha cheia. E, se ele é bolsonarista, é porque deve ser muito inteligente e preparado. Por mim, ele até seria o técnico da seleção.
Os comunopalmeirenses estão dizendo que o Flamengo é que nem o Brasil: um gigante dirigido por uma besta.
Mas essas críticas são intriga da oposição.
Por que estão chamando o cara de incompetente? Só porque ele não tinha esquema de jogo e escalou mal a sua equipe? Só porque, em vez de estudar e aprender, ele ia pra praia?
Não vejo nada de mal nisso. Foi o que eu fiz e o Brasil está ótimo. - (Fonte: Carta Maior - Aqui).
FALTA DE EMPREGO OBRIGA PESSOAS A APELAREM PARA A INFORMALIDADE
Duke.
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.Bom Dia 247 (30.11) - Attuch / Auler / Blay
/ Reinaldo / PML / Cruvinel / Solnik / Dafne:
Alkmin é a noiva do momento na política ................ Aqui.
EUA: NÚMERO 1 EM ANTIVACINAS NO MUNDO
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Variante Ômicron Teria Mais Espaço
Para Disseminação Nos EUA
Gosta de Mim Nos Outros Países!"
Monte Wolverton. (EUA).
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
LIVE CINEGNOSE 360 #31 - BEATLES COMO EXPERIMENTO SOCIAL; IDEOLOGIA BLACK FRIDAY E A ANTECIPAÇÃO DA GUERRA SEMIÓTICA ELEITORAL
Tirem os beatlemaníacos da sala! Na Live Cinegnose 360 #31 desse domingo (28/11), às 18h no YouTube, vamos começar discutindo vinis dos Beatles: Aleister Crowley e Sargent Pepper – será que os Beatles foram uma experiência de engenharia social? Também na Live o filme “Noite Passada em Soho” (a nostalgia pós-moderna) e a nova série sul-coreana “Profecia do Inferno” (o medo e o pecado como a matrix do totalitarismo Ocidental). Também vamos discutir a histeria da Black Friday: sociedade de consumo e “lógica do Papai Noel”. O início antecipado da guerra semiótica das eleições 2021: a entrevista “limited hangout” com um ex-agente da CIA ajuda Moro; novos formatos de guerra semiótica digitais e presenciais da direita. E a crítica midiática da semana.
Na segunda-feira, no YouTube, o leitor encontra a Live Cinegnose 360 #31 gravada com minutagem, bibliografia e discografia.
.Cinegnose - Wilson Ferreira:
Live Cinegnose 360 # 31 ................ AQUI.
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
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(29.11)
"Autumn Leaves" ................................... Aqui.
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.Avalon Jazz Band:
"Sunshine" .............................................. Aqui.
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.Wanderley Cardoso:
Por Onde Anda Wanderley? - Cantor
sofreu com alcoolismo e depressão ....... Aqui.
"Que Me Importa o Mundo?" - 1970 ..... Aqui.
"Promessa" - (De Roberto Carlos) ........ Aqui.
Tiranete: mulher que xingou
Bolsonaro na Dutra foi
presa a mando dele ................................ Aqui.
.Reinaldo Azevedo:
O É da Coisa ........................................... Aqui.
.Boa Noite 247:
Com Bolsonaro abaixo de 20%,
Alkmin acena para Lula ........................ Aqui.
.Galãs Feios:
Bolsonaro se desespera ao ouvir
'noivinha do Aristides' ........................... Aqui.
.Luis Nassif:
Exclusivo! O crescimento do
patrimônio da família Dallagnol .......... Aqui.
.O Essencial:
Viúva do criador do perfil Coronel
Siqueira fala ao DCM ............................ Aqui.
.Aquias Santarem:
Moro promete bomba no dia da
filiação de Bolsonaro ............................. Aqui.
.Rede TVT - Live do Conde:
Se Bolsonaro é gay, isso é com ele ........ Aqui.
.Paulo A Castro:
Como a biografia de Lula vai ajudar
o hacker da Lava Jato ........................... Aqui.
EQUIPE DE DIDIER RAOULT DENUNCIA QUE ELE FALSIFICOU RESULTADOS DE TESTES DE HIDROXICLOROQUINA
Uma reportagem publicada na última sexta-feira (19) na imprensa francesa afirma que o professor Didier Raoult falsificou os resultados de testes com hidroxicloroquina para a Covid-19. “O índice de positividade de testes PCR foi modificado, transformando em negativos o maior número de resultados dos pacientes tratados em Marselha (onde trabalha o médico) e permitindo, desse modo, concluir o efeito benéfico da hidroxicloroquina”, afirma o site investigativo Mediapart.
Segundo o site francês, os depoentes solicitaram anonimato e os relatos duraram pelo menos uma hora. “Dois grupos de pacientes foram analisados com critérios diferentes para permitir concluir falsamente a eficácia da hidroxicloroquina”, diz a reportagem. “Não há realmente ciência por trás das publicações do IHU (laboratório dirigido por Raoult) há anos”, teria afirmado um dos médicos ouvidos.
“A estratégia era a seguinte: para os pacientes de Marselha, o valor do teste de detecção do vírus por PCR foi reduzido a 34 ciclos; por outro lado, para os pacientes de Nice, o valor de referência inicial de 39 ciclos foi mantido. Um paciente apresentando valor de 37 ciclos era então declarado negativo em Marselha (sob hidroxicloroquina) mas positivo em Nice (grupo de controle sem hidroxicloroquina). Os dois grupos de pacientes foram então analisados com critérios diferentes para permitir concluir falsamente a eficácia da molécula”, revela a publicação.
“Para fazê-lo, o professor Didier Raoult ‘afastou os biomédicos do cronograma para que tirem folga’ e em contrapartida implementou um programa para automatizar a declaração dos resultados no programa da AP-HM [com um ciclo de amplificação diferente favorecendo a negatividade] sem uma pré-validação dos biomédicos”.
A publicação traz relatos de uma midiatização reforçada no interior do laboratório, “com a difusão contínua de vídeos de Didier Raoult”. O clima descrito era de culto da personalidade. “Se perguntas são feitas, a resposta é geralmente ‘cala boca, você não é pago para refletir’, testemunha um outro membro do IHU”.
“É nesse clima que as equipes ouvidas assistiram à falsificação dos resultados biológicos permitindo concluir o efeito benéfico da hidroxicloroquina, enviesando os resultados dos testes PCR em um estudo que compara pacientes do IHU, que fazem o tratamento, e pacientes do hospital universitário de Nice, que não o fazem”.
“Esses membros do IHU demoraram a depor, por temor de serem fisicamente interpelados”, diz o site. A publicação narra uma discórdia entre os membros do laboratório sobre a eficácia da hidroxicloroquina, citando o exemplo de Xavier de Lamballerie, que co-redigiu artigos com os estudos feitos em macacos infectados pelo coronavírus, indicando a ineficácia da droga.
“Como testemunhou um dos membros do IHU ao Mediapart, a visita em abril de 2020 do presidente Emmanuel Macron ao professor Didier Raoult no instituto acentuou a sensação de que o patrão era intocável”.
“As intimidações vêm também do grupo do professor. A ira de seu adjunto Michel Drancourt é frequente e temida”, aponta. Os relatos são de reações de lágrimas, violência, agressões. “O professor de biologia Éric Chabrière, muito próximo do professor (Raoult) também toca o terror.. A publicação cita pichações como “collabo (em alusão ao termo usado para colaboracionistas com o nazismo)” na casa do novo diretor da rede regional de hospitais públicos, acusado de querer demitir Raoult.
“As instâncias que supostamente devem fiscalizar o IHU, como a universidade ou IRD – Instituto de pesquisa para o desenvolvimento, não fizeram nada contra as práticas de Raoult, o que elas não podiam ignorar”, teria relatado uma das fontes.
O clima descrito é de desânimo e de abandono por parte das instituições francesas, e de pessimismo depois que Raoult deixar o comando do laboratório, já que seus “braços direitos” deverão sucedê-lo.
Segundo a reportagem, parte dos professores de Medicina da região apontaram a necessidade de não esperar pela conclusão da investigação para que medidas sejam adotadas. Os órgãos fiscalizadores teriam sido solicitados em setembro do ano passado, mas só depois de mais de um ano é que os profissionais foram ouvidos.
De acordo com o Mediapart, o Inserm, o IRD e François Crémieux, novo diretor da rede regional de hospitais de Marselha, não responderam à reportagem e a Universidade Aix-Marseille disse não comentar casos sob investigação.
Convocado, Raoult depôs recentemente a um conselho de medicina francês, acusado de atentar à deontologia da profissão (Nota deste Blog: Deontologia = "conjunto de deveres profissionais do médico estabelecidos em um código específico" - Aqui). Ele também é acusado de charlatanismo por outro conselho de medicina por sua defesa da hidroxicloroquina para a Covid-19. - (Aqui).
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Definitivamente, se as coisas para os negacionistas iam de mal a pior, agora estão indo de pior a estapafúrdio, doentio. Alguém deveria avisar ao senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), aquele da CPI da Pandemia, sobre o fiasco que é o tal Didier Raoult, e ao negacionista-mor. Não obstante, nenhuma surpresa haverá se ambos se mantiverem irredutíveis.
OMS: ÔMICRON É VARIANTE DE PREOCUPAÇÃO
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.Bom Dia 247 (29.11) - Attuch / Altman /
PML / Cruvinel / Dafne / Reinaldo:
Sobre Lula, Terceira Via e outros temas .................... Aqui.
SOLUÇÃO NÃO É ISOLAR A ÁFRICA; É ACOLHÊ-LA E VACINÁ-LA
Quase dois anos de pandemia e não aprendemos nada. Com o surgimento de uma nova cepa do coronavírus na África do Sul, ômicron, o mundo reage como reagimos com os moradores de rua, os loucos, os deserdados — a solução é tirá-los de perto.
Até o Brasil bolsonaro, que aceita visitantes sem vacina de qualquer parte do mundo, declarou que vai fechar fronteiras para visitantes da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
Não vai resolver o problema, vai só adiá-lo, é claro. Porque o coronavírus que causa a COVID é um problema mundial. Enquanto o mundo não estiver pelo menos 80% vacinado, a ameaça de novas cepas, que podem tornar as vacinas atuais inúteis, vai prosseguir.
Números recentes, de há dois meses, indicam que apenas 3,5% da população do continente africano está com a vacinação completa [G1].
A solução, óbvia, é vaciná-los. Ou então seguir alimentando a corrupção de respiradores superfaturados, hospitais de emergência sem concorrência, ao redor do mundo.
E mortes. Centenas. Milhares. Centenas de milhares.
A solução é mundial ou não é solução. - (Aqui).
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É certo que o propósito de fechar fronteiras aéreas é o de 'adiar o problema', e foi exatamente esse o argumento citado pela ANVISA ao recomendar ao governo a adoção da medida restritiva, sugestão prontamente acatada a despeito da posição inicialmente contrária do negacionista-mor. E felizmente o ministério da Saúde já fala em oferecer ajuda à África com vistas na vacinação da população.
domingo, 28 de novembro de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
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(28.11)
Orchestra Gymnazija Kranj:
"Can't Take My Eyes Off You" .................. Aqui.
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.Willie Nelson / Diana Krall /
Elvis Costello:
"Crazy" ...................................................... Aqui.
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.Louis Prima:
"Night Train" (1957) .................................. Aqui.
Doria e Moro embolaram o
meio de campo ........................................... Aqui.
.Aquias Santarem (Vitor Hugo
Fernandes):
Inacreditável, mas aconteceu .................... Aqui.
.Blog da Cidadania - Eduardo
Guimarães:
PSDB empurra Alkmin para Lula ............. Aqui.
.Superlive de Domingo:
Os riscos da variante Ômicron no Brasil .. Aqui.
.Boa Noite 247:
Ômicrom: o fantasma da Covid-19 ............ Aqui.
.Paulo A Castro:
'Líderes' lavajatistas reunidos
no Phodemos ................................................ Aqui.
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.História do Brasil Como Você
Nunca Viu :
Os funerais de D. Pedro II em Paris ............ Aqui.
ÔMICRON: REUNIÃO DE EMERGÊNCIA DO G7 É CONVOCADA PELO REINO UNIDO
O governo do Reino Unido, à frente da presidência rotativa do G7, anunciou neste domingo (28) uma “reunião de emergência” com seus ministros da Saúde para tratar da questão da variante Ômicron do coronavírus.
“Uma reunião de emergência dos ministros da saúde do G7 será convocada para segunda-feira, 29 de novembro, para discutir os desenvolvimentos sobre a Ômicron”, disse o Departamento de Saúde do Reino Unido em um comunicado, depois que vários casos foram relatados na Europa.
Com mais de cinco milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia em 2019, a OMS considerou a nova variante, detectada essa semana, como “preocupante”.
Ômicron é mais poderosa que variante Delta
Um grupo de especialistas da OMS afirma que, com os dados preliminares, a Ômicron apresenta “um risco alto de reinfecção”. A variante apresenta muito mais mutações que a cepa delta, segundo uma primeira “imagem” tridimensional, realizada e publicada pelo hospital Bambino Gesù de Roma.
“Isso não quer dizer automaticamente que essas mutações são mais perigosas, diz simplesmente que o vírus se adaptou mais uma vez à espécie humana gerando outra variante”, informaram os pesquisadores. “Outros estudos nos dirão se essa adaptação é neutra, menos ou mais perigosa”. - (Aqui).
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No Brasil, país responsável por 614 mil dos mais de 5 milhões de óbitos por Covid-19 ocorridos no mundo, a variante Ômicron vem causando preocupação, e o ministro da Saúde informa nesta tarde que o estágio em que se encontra a vacinação é a grande resposta que o País está dando à Conjuntura Covid.
De fato, o Brasil apresenta performance de vacinação que o coloca no grupo 'prime', o que demonstra o mérito da CPI da Pandemia, que compeliu o governo a comprar vacinas e aplicá-las, afastando (em parte, em parte!) o famigerado tratamento precoce, capitaneado pela Cloroquina e Ivermectina, uma vergonhosa 'alternativa' que o governo insiste em defender, como se viu recentemente na assembleia-geral da ONU.
Mas, voltando à Ômicron, nem se sabe se o público que hoje se encontra vacinado com duas doses pode ser considerado como imunizado. Pode-se dizer que o mundo, presentemente, é refém da nova variante. Sem contar que o Brasil até hoje desconhece a efetiva realidade vigente, o que é demonstrado pela brutal carência de testes, e até mesmo o descarte de testes por falta de utilização.
REVISÃO (PARA 2022)
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.Bom Dia 247 (28.11) - Attuch /
Rodrigo/Florestan:
Sobre temas importantes .............................. Aqui.
CABUL, A VIDA ENTRE UMA EXPLOSÃO E OUTRA
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Ao mesmo tempo que dimensiona a tragédia do Afeganistão a nível da vivência individual, "Cabul, Cidade no Vento" expõe exemplos extraordinários de vitalidade e sobrevivência
Segundo dados da ONU, no ano de 2018, quando foi gravado este documentário, o Afeganistão teve o maior número de civis mortos na última década: 3804, sendo 927 crianças. Mas o filme de estreia de Aboozar Amini não mostra nenhum cadáver, nenhuma situação de pavor e apenas o ruído de uma única explosão a certa distância. O documentário Cabul, Cidade no Vento (Kabul, City in the Wind) está interessado na vida que medra entre uma bomba e outra.
E o faz mostrando vinhetas do cotidiano de Abbas Tanay, motorista de ônibus metido numa trapalhada, e as crianças Afshin e Benjamin Amiri, filhos de um soldado que precisam se virar sozinhos. Abbas comprou seu ônibus particular a prestações e, impossibilitado de pagar, provocou um defeito no motor do qual agora não consegue se livrar. O veículo está caindo aos pedaços, e Abbas tenta administrar sua dívida do jeito que pode, entre pedidos de empréstimo, dependência de drogas e inveja da mulher que tem uma pequena renda garantida.
Afshin e Benjamin, por seu turno, rondam pelas ribanceiras de uma periferia poeirenta no verão e nevada no inverno. O maior arrasta o menor com um misto de cuidado e brutalidade. Atirar pedras ao léu parece ser a diversão predileta para crianças que vivem sob a ameaça constante de um inimigo que ainda não compreendem (o Talibã e o Estado Islâmico, então escondidos nas montanhas).
O fato de não mostrar a violência diretamente não diminui a atmosfera de medo e morte que afeta adultos e crianças. As notícias de explosões e ataques suicidas eram praticamente diárias. Os dois meninos são levados pelo pai para visitar os túmulos de vítimas de um atentado. Com cerca de três e sete anos, respectivamente, Benjamin e Afshin monologam e cantarolam obsessivamente sobre os perigos da guerra, com seus mortos e feridos. Amadurecidos prematuramente, seus sonhos são de morte e perdas.
Aqui e ali, Aboozar Amini troca a observação das ações por depoimentos frontais dos personagens, quando eles condensam suas preocupações com uma gravidade impressionante. Ao mesmo tempo que dimensiona a tragédia do Afeganistão nesse nível da vivência individual, Cabul, Cidade no Vento expõe exemplos extraordinários de vitalidade e sobrevivência. Com a volta do Talibã em agosto último, os ventos de Cabul certamente não são mais os mesmos. - (Fonte: Carta Maior - Aqui).
sábado, 27 de novembro de 2021
ELES DISSERAM E/OU CANTARAM
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(27.11)
"I'll See You In My Dreams" ...................... Aqui.
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.Tuba Skinny:
"Jubilee Stomp" .......................................... Aqui.
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.Mundo No Vídeo:
'A História de Noite Ilustrada' .................. Aqui.
Carlos Galhardo: 'Ele Foi o Rei da Valsa' Aqui.
A política na ordem do dia ......................... Aqui.
.Bemvindo Sequeira:
Muita areia pro caminhãozinho do Moro . Aqui.
.Dando Uma Perdida Na Night ............ Aqui.
.Boa Noite 247 - Mauro Lopes:
A Lava Jato está viva + Elenira Vilela
fala sobre futebol ........................................ Aqui.
.Plantão Brasil:
Bolsonaro comete novo crime .................... Aqui.
.Galãs Feios:
Michelle de cosplay de Branca de Neve
e os piores vídeos da semana ..................... Aqui.
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.Olhos no Céu:
O mapa da nova Terra ............................... Aqui.
ZIRALDO GANHA EXPOSIÇÃO NOS 100 ANOS DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL
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Exposição marca o início das comemorações do centenário do Museu Histórico Nacional
A exposição “TERRA À VISTA E PÉ NA LUA” tem como foco a aventura humana rumo ao desconhecido. Pelo olhar visionário de Ziraldo, artista atemporal cuja produção se faz presente no imaginário de brasileiros e brasileiras de todas as idades.
A curadoria e direção de arte ficam a cargo de Adriana Lins e Guto Lins (Manifesto), que contaram com o apoio e a participação do Instituto Ziraldo, enquanto a cenografia é assinada por Susana Lacevitz e Philppe Midani (Cenografia.Net). Aliás, segundo Vania Bonelli, diretora Interina do Museu Histórico Nacional, para dar início às comemorações do centenário do MHN em 2022, “a fantástica criatividade” de Ziraldo e seus super-heróis é uma “verdadeira odisseia”.
Logo na entrada, no pátio Minerva, painéis fazendo referência a livros gigantes, em tamanhos variados (alguns medindo até dois metros), com imagens icônicas de Ziraldo. Na Sala 1, a Área Caravela compreende o “descobrimento” do Brasil, passando pelo humor e alegria do Menino Maluquinho, e pelo Espaço Imprensa, quando Ziraldo chega ao Rio de janeiro e começa a se apresentar, conquistando seu público.
A Sala 2 destina-se à área Lua, conta com o personagem Flicts, astronautas e os planetas. É uma mistura de nave espacial com o próprio espaço sideral, tendo vitrine com originais e livros relativos ao tema. Na Sala 3, a área intitulada “Universo Ziraldo” abriga a prancheta do artista e uma simulação de seu estúdio de trabalho, com livros, estantes, e na TV da parede, Ziraldo conversa com o visitante, ao mesmo tempo em que desenha, no documentário feito em 1975 por Tarcísio Vidigal. Aliás, tanto a mesa quanto a cadeira e a máquina de escrever pertencem ao acervo do artista. É nesta sala que também fica a galeria dos personagens.
Na parede oposta aos livros infantis, os super-heróis, as onomatopeias e o próprio Ziraldo – numa caricatura em tamanho real – convidam o visitante a sentar para uma prosa. Personagens em escala humana ocuparão a “Praça da Amizade”, no pátio dos Canhões – que nessa versão atiram flores.
Hiperlinks são encontrados em diversos momentos do percurso da mostra, dando acesso a informações complementares. A apresentação da exposição terá legendas em português e tradução em libras e o link também ficará disponível no Youtube do MHN, favorecendo a divulgação virtual da mostra.
“Terra à Vista e Pé na Lua” convida o visitante para uma volta ao mundo a bordo da espaçonave pilotada por Ziraldo Alves Pinto, um visionário que manteve os pés no chão de sua Caratinga natal – e depois, do Rio de Janeiro – mas sempre com a cabeça na Lua. A obra de Ziraldo é como o vento que segue em várias direções sem perder a força e nos leva rumo a nós mesmos em um passeio pela história do Brasil, guiados por um mapa ilustrado com amor e humor”, dizem Adriana Lins e Guto Lins, curadores da exposição. - (Aqui).
Serviço
“Terra à vista e pé na Lua” – Ziraldo nos 100 anos do Museu Histórico Nacional
Visitação: de 20 de novembro de 2021 a 20 de fevereiro de 2022.
Museu Histórico Nacional (Endereço: Praça Marechal Âncora, s/nº – Centro)
Telefone: (21) 3299-0324
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Em Tempo:
Um ou mais dos desenhos acima pode(m) ter sido copiado(s) do arquivo deste Blog, não integrando o acervo exibido na Exposição do grande Ziraldo.
TORÇAMOS CONTRA O 100%
................
."Desprezaram a vacinação dos países
pobres, agora estão apreensivos...".
"Pior: 'Nova variante de covid-19
escancara desigualdade na
cobertura vacinal' - Aqui - em face,
basicamente, do negacionismo!"
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.Bom Dia 247 (27.11) - Attuch /
Joaquim de Carvalho .............. Aqui.
DES-ESPERANDO GODOT (OU: QUANDO O TEATRO VAI AO TEATRO VIRTUAL)
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Zé Celso Martinez Correa e Monique Gardenberg se juntam para varrer as ilusões de 'Esperando Godot' em versão audiovisual online
Esperando Godot é a representação teatral absoluta da falta de sentido da vida quando esta se apoia na esperança eterna de uma recompensa ou uma salvação. Bem ao seu feitio, Samuel Beckett não usou, porém, de nenhuma retórica para afirmar essa, digamos, mensagem. Tudo se dá pela alegoria branca, ou seja, pela ausência de objetivo ou mesmo de drama naquilo que se vê no palco.
Vinte anos depois de uma primeira montagem, no CCBB-RJ, Zé Celso Martinez Correa e Monique Gardenberg voltam ao texto de Beckett. Monique não mais apenas como produtora, mas também como diretora cinematográfica numa versão audiovisual da peça.
Afora essa concepção mais voltada para as câmeras do que para um público presencial, Zé Celso subverte também o desfecho. Para não dar spoiler, limito-me a dizer que ele recorre a Exu e aponta para o fim das ilusões e para a resignação dos homens a sua pobre condição.
Marcelo Drummond faz Estragon ou "Gogo", e Guilherme Calzavara vive Vladimir ou "Didi", os dois palhaços-mendigos que se encontram num parque e esperam pela chegada de um certo Godot, que eles não sabem quem é. Em cada um dos dias consecutivos (e dois atos) em que se passa a ação, aparecem os personagens de Pozzo (Pascoal da Conceição) e seu escravo Lucky (Danilo Grangheia), representantes do poder despótico e do pensamento submetido, respectivamente.
Zé Celso tira partido das brechas alegóricas abertas pelo texto de Beckett para fazer referências à Covid 19, à perda de direitos na era da iFoodização do trabalho e a dados prosaicos como Paulo Gustavo, Carmen Miranda, Nelson Rodrigues, o Edifício Martinelli, a Ilha do Bananal e piada de português. Faz sobretudo uma conexão entre Pozzo e Bozo, vestido num arremedo de farda militar e portando um fuzil.
Essas alusões são, contudo, passageiras e não distraem do eixo principal, que é o absurdo da eterna espera, que gera inércia. Até a amizade que une Gogo e Didi – eles estão juntos há tanto tempo que já é tarde demais para se separarem – gera uma cumplicidade paralisante.
Os quatro atores estão simplesmente exuberantes, tendo suas performances detectadas em minúcias pelas seis câmeras comandadas por Monique e o diretor de fotografia Gustavo Hadba. A encenação é quase toda concentrada na fronteira entre o interior do Teatro Oficina e o parque contíguo, o que dialoga, de certa forma, com o caráter fronteiriço entre a linguagem teatral e a dinâmica cinematográfica. A montagem de Ana Paula Carvalho acompanha com grande perícia os diálogos entrecortados de Beckett e pontua reações não verbais.
Vale reparar o destaque dado aos pés e sapatos de Gogo e Didi, símbolos fortes de suas fragilidades. Algumas brincadeiras com masturbação e objetos fálicos deixam a marca da erótica zécelsiana em grau bem mais discreto que o habitual.
Vinte anos depois de uma primeira montagem, no CCBB-RJ, Zé Celso Martinez Correa e Monique Gardenberg voltam ao texto de Beckett. Monique não mais apenas como produtora, mas também como diretora cinematográfica numa versão audiovisual da peça.
Afora essa concepção mais voltada para as câmeras do que para um público presencial, Zé Celso subverte também o desfecho. Para não dar spoiler, limito-me a dizer que ele recorre a Exu e aponta para o fim das ilusões e para a resignação dos homens a sua pobre condição.
Marcelo Drummond faz Estragon ou "Gogo", e Guilherme Calzavara vive Vladimir ou "Didi", os dois palhaços-mendigos que se encontram num parque e esperam pela chegada de um certo Godot, que eles não sabem quem é. Em cada um dos dias consecutivos (e dois atos) em que se passa a ação, aparecem os personagens de Pozzo (Pascoal da Conceição) e seu escravo Lucky (Danilo Grangheia), representantes do poder despótico e do pensamento submetido, respectivamente.
Zé Celso tira partido das brechas alegóricas abertas pelo texto de Beckett para fazer referências à Covid 19, à perda de direitos na era da iFoodização do trabalho e a dados prosaicos como Paulo Gustavo, Carmen Miranda, Nelson Rodrigues, o Edifício Martinelli, a Ilha do Bananal e piada de português. Faz sobretudo uma conexão entre Pozzo e Bozo, vestido num arremedo de farda militar e portando um fuzil.
Essas alusões são, contudo, passageiras e não distraem do eixo principal, que é o absurdo da eterna espera, que gera inércia. Até a amizade que une Gogo e Didi – eles estão juntos há tanto tempo que já é tarde demais para se separarem – gera uma cumplicidade paralisante.
Os quatro atores estão simplesmente exuberantes, tendo suas performances detectadas em minúcias pelas seis câmeras comandadas por Monique e o diretor de fotografia Gustavo Hadba. A encenação é quase toda concentrada na fronteira entre o interior do Teatro Oficina e o parque contíguo, o que dialoga, de certa forma, com o caráter fronteiriço entre a linguagem teatral e a dinâmica cinematográfica. A montagem de Ana Paula Carvalho acompanha com grande perícia os diálogos entrecortados de Beckett e pontua reações não verbais.
Vale reparar o destaque dado aos pés e sapatos de Gogo e Didi, símbolos fortes de suas fragilidades. Algumas brincadeiras com masturbação e objetos fálicos deixam a marca da erótica zécelsiana em grau bem mais discreto que o habitual.
O dionisíaco guru do Oficina, que também é homem de cinema (O Rei da Vela, 25), entrou um pouco tarde na fase do teatro virtual. Mas entrou com o pé direito e braço dado com Monique. - (Fonte: Boletim Carta Maior - Aqui).
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