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Nos Estados Unidos:
"No 247 - Parentes de vítimas da covid-19 que morreram após receber tratamentos à base cloroquina e azitromicina, os remédios ineficazes e perigosos do "tratamento precoce", que foi alardeado por Donald Trump e Jair Bolsonaro, começaram a processar o governo dos Estados Unidos. É o que informa reportagem da Reuters. Confira:
Em março do ano passado, Steve Cicala levou sua esposa, Susan, ao pronto-socorro do Clara Maass Medical Center em Nova Jersey para tratar um agravamento da tosse e da febre, sem saber que ela tinha COVID-19.
Como sua respiração e pressão arterial se deterioraram, ela recebeu azitromicina e hidroxicloroquina e colocou um ventilador. Onze dias depois de ser admitida no mesmo hospital onde trabalhou por anos como enfermeira, Susan teve uma parada cardíaca e morreu aos 60 anos.
Steve Cicala é agora a primeira pessoa conhecida a perseguir uma reclamação COVID-19 com um fundo do governo dos EUA de uma década que tem até US$ 30 bilhões que podem ser usados para compensar ferimentos graves ou mortes causadas por tratamentos ou vacinas na luta contra a pandemia. - (Nota deste Blog: 'Primeira pessoa conhecida?' Há outras pessoas acionando o governo norte-americano? O texto diz que sim, mas não menciona - ou estima - quantas. Matéria um tanto movediça).
Ele poderia receber cerca de US$ 367 mil do fundo virtualmente inexplorado se pudesse mostrar o tratamento que causou a morte de sua esposa. Ele não está alegando negligência contra o hospital, que é amplamente protegido de responsabilidade por uma lei de saúde emergencial.
“Não há nada que a traga de volta”, disse Cicala, “mas obviamente com nossos dois filhos e agora dois netos, se houver algo que possamos fazer para ajudá-los, isso seria ótimo”. - (Aqui).
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No Brasil:
(Enquanto o grupo majoritário da CPI da Pandemia promete ir fundo na questão do 'gabinete paralelo' e a seleção brasileira dá fortes sinais de que, sim, participará da Copa América...):
"Jair Bolsonaro ignorou proposta da Pfizer de vender a vacina contra a Covid-19 por US$ 10 a dose, quando o valor chegava a US$ 20 em outros países.
Segundo a Folha de S.Paulo, o governo de Jair Bolsonaro considerou caro o preço cobrado pela Pfizer e deixou de comprar em agosto de 2020 até 70 milhões de doses, que poderiam ter sido entregues pela farmacêutica a partir de dezembro. (...)". - ("Bolsonaro recusou vacina quando a Pfizer venderia ao Brasil com 50% de desconto" - Aqui).
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"O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos mais experientes do País, garante que Jair Bolsonaro será responsabilizado, no término da CPI da Covid, pelo caos sanitário e as quase 500 mil mortes no Brasil. 'Se você for falar de vacina, onde parou o processo de compra, a lentidão, você vai no Pazuello, vai no outro, e acaba no Bolsonaro. Se você fala em críticas e obstáculos ao afastamento social e ao uso de máscara... Bolsonaro. Pode criticar o ministro da Saúde, mas acaba no Bolsonaro', disse ele, em entrevista ao Globo.
No capítulo da cloroquina, remédio inútil e perigoso empurrado aos brasileiros, a responsabilidade é ainda mais flagrante. 'Sobre a cloroquina, por que essa prescrição de um remédio sem comprovação científica, quem fez, quem não fez, segue a linha e acaba no Bolsonaro. E agora estamos vivendo esse problema de aglomeração, com uma ameaça, se já não uma realidade, de terceira onda. E o Ministério da Saúde praticamente imobilizado, não se pronuncia sobre essa aglomeração, se promove uma Copa América. E o que tem por trás disso? Bolsonaro. Então, todos os indícios levam ao grande chefe disso tudo, o grande chefe dessas falhas todas é sem dúvida nenhuma o Bolsonaro, cercado por maus conselheiros', afirmou." - ("'Todas as investigações levam ao Bolsonaro', diz Tasso Jereissati" - Aqui).
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Entreouvido nos hemisférios:
"A cloroquina foi a kryptonita de Trump; tem tudo para ser a de outros."
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