sexta-feira, 18 de junho de 2021

ACOPLADAS

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Governo Brasileiro Foi Informado Pela OMS Desde Agosto Que Cloroquina É Remédio Ineficaz Contra A Covid

Deputada envia documentos à CPI que mostram a ineficácia da cloroquina. Mesmo assim, Bolsonaro mandou comprar o medicamento no exterior


No 247:
A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) encaminhou à CPI da Covid documentos recebidos do Itamaraty que mostram que, desde agosto do ano passado, o governo brasileiro foi informado de que os estudos para o uso da cloroquina tinham sido paralisados por ausência de evidências sobre a eficácia.

Um telegrama de 24 de agosto de 2020 mostra que a Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas informou que em uma conferência de imprensa da Organização Mundial da Saúde a cientista-chefe da organização falou sobre a falta de comprovação da eficácia do medicamento, informa o Painel da Folha.  -  (Aqui).

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CPI Fará Manifestação Quando País Atingir Marca De 500 Mil Mortos Pela Covid-19

A marca de 500 mil óbitos causados pela Covid-19 no Brasil, fruto do desleixo do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, será alvo de manifestação por parte dos senadores


No 247:
Os senadores da CPI já preparam manifestação para o dia em que o Brasil alcançar a trágica marca de 500 mil mortos pela Covid-19, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

O número será atingido nos primeiros dias da próxima semana. Hoje o Brasil contabiliza mais de 496 mil mortes causadas pela Covid-19 e cerca de 18 milhões de infectados.

Cientistas preveem que ainda este ano o Brasil ultrapassará a marca de 800 mil mortos pela Covid-19.

A CPI da Covid foi convocada pelo Senado para apurar as responsabilidades pela tragédia sanitária e social provocada pela pandemia no Brasil. Há evidências já detectadas pela CPI de que o governo Bolsonaro é o principal culpado pela tragédia, devido ao descaso no combate à pandemia e às medidas erradas que tomou, entre elas a indicação de medicamentos ineficazes e o boicote à vacinação. Por isso, a comissão do Senado é também chamada de CPI do genocídio.  -  (Aqui).

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CPI Transforma Pazuello, Queiroga, Ernesto e Wizard, entre outros, em investigados

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, divulgou os nomes das 14 pessoas que passaram da condição de testemunhas para investigadas pela comissão. Alguns deles são Marcelo Queiroga, ministro da Saúde; Ernesto Araújo, ex-chanceler; Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; e o empresário Carlos Wizard. Ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten é outro nome. Confira a lista


No 247:
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), divulgou os nomes das 14 pessoas que passaram da condição de testemunhas para investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Alguns deles são Marcelo Queiroga, ministro da Saúde; Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores; Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom; Carlos Wizard, empresário e suposto integrante do "gabinete paralelo"; e Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde e conhecida como "capitã cloroquina".

Também fazem parte dos investigados Arthur Weintraub, ex-assessor especial da Presidência e suposto membro do "gabinete paralelo"; Nise Yamaguchi, médica defensora da cloroquina; Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde; e Paolo Zanotto, virologista defensor da cloroquina e suposto integrante do "gabinete paralelo".

Completam a lista Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização; Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas; Luciano Dias Azevedo, anestesista da Marinha apontado como autor de proposta para alterar a bula da cloroquina, sem comprovação científica para o tratamento contra a Covid-19; e Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde.

Em coletiva de imprensa, o relator Renan disse que "a CPI já juntou muitas provas" sobre crimes cometidos pelo governo Bolsonaro na pandemia. Antes, na CPI, o parlamentar criticou a imunidade de rebanho defendida por Bolsonaro nesta quinta-feira (17) em sua live semanal. "É uma reiteração do crime. Ele não pode chegar a tamanha irresponsabilidade", disse o emedebista no Senado.  (...).  -  (Para continuar, clique Aqui).

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Postergaram ao máximo as encomendas/compras de vacinas - a única alternativa de solução do mal - e cuidaram de propalar os 'benefícios' de um certo tratamento precoce, estrelado pela cloroquina. Deu no desastre que se está a ver, completado pela perniciosa contestação reiterada, pelo próprio Presidente da República, das medidas de prevenção consagradas pelas autoridades sanitárias com embasamento na Ciência. E ainda querem ter razão.
Presentemente, as equipes da Saúde estão apresentando razoável performance de vacinação. Menos mal.

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