OLHO NO VÍDEO
'MORO E OS DOLEIROS QUE SABEM DEMAIS'' .... AQUI.
O Diário do Centro do Mundo ressalta, em letras garrafais, que "a panela de Curitiba está fervendo": "Doleiros colocaram a água para ferver na panela de Sérgio Moro". O vídeo cuida de escândalo envolvendo doleiros e advogados 'especializados' em delações premiadas, conforme matéria publicada no Estadão pelo jornalista Ricardo Galhardo, "que não faz parte dos grupos de policiais-repórteres que cobrem a Lava Jato", conforme dá conta - AQUI - o Jornal GGN, que diz mais:
"Segundo matéria do Estadão, Advogado de delatores é acusado de cobrar propina. O advogado em questão é Antônio Figueiredo Basto, o campeão das delações premiadas, que acabou se tornando celebridade após sair na capa da revista Veja fumando charutos caros. [Nota deste blog: O profissional citado seria um dos advogados de delatores acusados de cobrar propina, não o único. Clique aqui para ver um perfil do advogado Basto].
Os doleiros Vinícius Claret, o 'Juca Bala', e Cláudio de Souza, acusados de integrar o esquema comandado pelo 'doleiro dos doleiros' Dario Messer, disseram ao MPF do Rio de Janeiro que Basto cobrava US$ 50 mil mensais a título de taxa de proteção, para garanti-los perante 'o Ministério Público Federal e a Polícia Federal' de Curitiba.
Diz a matéria: 'Enrico passou a dizer que o escritório deveria pagar US$ 50 mil por mês para fornecer uma proteção a Dario e às pessoas ligadas ao câmbio. Que essa proteção seria dada pelo advogado Figueiredo Basto e outro advogado que trabalhava com ele', diz trecho da delação feita por Souza aos procuradores Eduardo Ribeiro Gomes El Hage e Rodrigo Timoteo da Costa e Silva, da Procuradoria da República no Rio.
Outros doleiros também pagavam a referida taxa.
Segundo as delações, Enrico não dava detalhes da 'proteção' e integrantes do esquema chegaram a se desligar da operação por desconfiar da cobrança. Os pagamentos foram feitos de 2005/2006 até 2013. O colaborador não recebia qualquer tipo de informação verossímil de Enrico. A exigência de tais pagamentos fez com que Najun Turner (doleiro) se desentendesse com Dario e Enrico, pois o mesmo se recusava a pagar, diz outro trecho da delação de Claret.
A nova delação poderá explicar muitos desdobramentos da Operação Banestado, inclusive o fato de doleiros apanhados continuarem a delinquir sem serem incomodados até a Lava Jato. (...). Leia aqui a série A Indústria da Delação Premiada."
(Enquanto isso, persiste o tema 'Tacla Durán', ex-advogado da Odebrecht e colaborador, em casos específicos, da Justiça dos EUA, Peru e Argentina: detentor de dupla nacionalidade, implicado na Lava Jato e há algum tempo residente na Espanha, ofereceu em 30 de novembro de 2017 depoimento em videoconferência à CPMI da JBS no qual desfiou graves denúncias [uma mostra: AQUI] acerca da "negociação" de delações premiadas. Misteriosamente, nenhuma alusão às graves denúncias foi feita no relatório final da Comissão - e não se tem notícia sobre instauração de procedimento investigatório acerca das denúncias apresentadas. Os sistemas de justiça dos três países acima citados acolhem a participação do sr. Durán; o do Brasil, estranhamente, não, até a presente data. Repetindo: persiste o tema 'Tacla Durán'. Como se explica a completa inação da justiça brasileira? Por que o tema parece despertar tanta apreensão em certos meios?!).
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