"A fórmula utilizada por Renan Calheiros para resistir ao cumprimento da ordem judicial que o retirava do cargo de presidente do Senado nasceu de forma inusitada. Foi um ministro do próprio Supremo Tribunal Federal que sugeriu contrapor uma decisão da Mesa Diretora do Senado à liminar expedida pelo ministro Marco Aurélio Mello."
(Do ministro Marco Aurélio Mello, relator da ADPF sobre Renan Calheiros, na sessão de 7 de dezembro - AQUI. A denúncia mereceu de Paulo Henrique Amorim o seguinte comentário:
"Estamos diante de um crime, para dizer pouco!
Um crime de responsabilidade.
O que se chamaria, em linguagem técnica, de "patrocínio infiel, ou seja, ninguém pode servir a favor e contra seu cliente.
O Ministro que "assessorou" Renan tinha que ter lealdade ao STF e não ao Renan.
Merece impeachment aquele ministro do STF que dá assessoria jurídica a um réu no STF.
[Será que deu de graça?]
Quem vai amarrar o guizo no rabo do gato criminoso?
Para parodiar Nietzsche: se a Constituição não existe, todos os crimes são possíveis!
E, portanto, impunes!
Só nos salva o paredón!").
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