sábado, 14 de julho de 2012

OS DONOS DO MUNDO


"(...) O mundo se tornou propriedade dos banqueiros. Os trabalhadores produzem para os banqueiros, que controlam os governos. E quando, no desvario de sua carência de ética, e falta de inteligência, os bancos investem na ganância dos derivativos e outras operações de saqueio, são os que trabalham, como empregados ou empreendedores honrados, que pagam. É assim que estão pagando os povos da Grécia, da Espanha, de Portugal, da Grã Bretanha, e do mundo inteiro, mediante o arrocho e o corte das despesas sociais, pelos governos vassalos, alem do desemprego, dos despejos inesperados, das doenças e do desespero, a fim de que os bancos e os banqueiros se safem.

Se os governantes do mundo inteiro fossem realmente honrados, seria a hora de decidirem, sumariamente, pela estatização dos bancos e o indiciamento dos principais executivos da banca mundial. Eles são os grandes terroristas de nosso tempo. É de se esperar que venham a conhecer a cadeia, como a está conhecendo Bernard Madoff. Entre o criador do índice Nasdaq e os dirigentes do Goldman Sachs e seus pares, não há qualquer diferença moral.

Os terroristas comuns matam dezenas ou centenas de cada vez. Os banqueiros são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos, todos os anos, sem correr qualquer risco pessoal. E ainda recebem bônus milionários."


(Mauro Santayana, em seu blog).

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No que tange ao Brasil, vale notar que  a. o país adota as diretrizes recomendadas pelos Acordos de Basileia relativamente à atuação dos bancos; b. o crédito imobiliário, fonte de muitas das falcatruas praticadas por bancos mundo afora, alcança tão somente 3,5% do PIB; c. a relação crédito/PIB é pouco superior a 50%, enquanto a de outros países ultrapassa em muito tal marca:
.Brasil....................52%
.Zona do Euro......134%
.(Espanha, em abril de 2011: 163%)
.Japão...................169%
.EUA....................200%

Outra particularidade: cerca de 48% do montante de crédito no Brasl foram emprestados por bancos estatais, 35% pela banca privada e 17% por bancos estrangeiros

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