terça-feira, 5 de abril de 2011

ONDE MORA O PERIGO DAS AGÊNCIAS DE RISCO


A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota do Brasil em um grau (passou de BBBmenos para BBB com viés de melhora), dizendo que o potencial de crescimento do país aumentou, ao mesmo tempo em que o governo mostra maior contenção fiscal.

“A transição de poder para o governo (Dilma) Rousseff tem sido suave, e o consenso sobre as políticas macroeconômicas responsáveis continua bem ancorado”, disse em Nova York Shelly Shetty, diretora de rating para a América Latina da Fitch.

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As agências de risco saíram desmoralizadas na crise financeira que grassou pelo mundo a partir de 2008 - e ainda produz sequelas em muitas paragens. É que até pouco antes do desastre tudo estava, segundo elas, numa boa, à vista de ratings AAA, AAB, AAB e que-tais. Quando veio a rebordosa, ficaram de brocha na mão.

Não obstante, é bem-vinda a elevação da nota do Brasil, visto que, se o país fosse rebaixado, os oponentes do modelo econômico iriam cair de pau, ostentando como evidência a nota negativa atribuída - e obviamente omitindo o 'passado nebuloso' da(s) agência(s).

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