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Como diz o neurocientista Miguel Nicolelis, o risco maior dessas políticas contrastantes (abrir o sistema em plena situação de alta nos casos de coronavírus) é o efeito bumerangue: flexibiliza e fecha, flexibiliza e fecha. Países que se deram bem, como Portugal e Nova Zelândia, fizeram logo um lockdown prolongado.
No Brasil 247:
O diretor do departamento de Doenças Transmissíveis da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Marcos Espinal, que integra a OMS, disse à BBC News Brasil que junho e julho não são bons momentos para reabrir a economia em tempos de pandemia de coronavírus.
Espinal também falou que adotar a flexibilização da quarentena no epicentro da pandemia de Covid-19 é "uma receita para se espalhar mais a doença":
"Dissemos aos países, não só ao Brasil, que junho e julho não são uma boa hora para se reabrir. Não é uma boa ideia reabrir a economia quando se está no epicentro de uma pandemia. Mas todos os países são soberanos e cada um decide o que fazer. É uma receita para se espalhar mais doença. Nós vimos isso nos Estados Unidos. Estados que reabriram no começo estão chegando ao pico. Então, esperamos cada vez mais casos".
"Dissemos aos países, não só ao Brasil, que junho e julho não são uma boa hora para se reabrir. Não é uma boa ideia reabrir a economia quando se está no epicentro de uma pandemia. Mas todos os países são soberanos e cada um decide o que fazer. É uma receita para se espalhar mais doença. Nós vimos isso nos Estados Unidos. Estados que reabriram no começo estão chegando ao pico. Então, esperamos cada vez mais casos".
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