Acossado por diversas investigações, o procurador de Curitiba disse que dar acesso das informações ao procurador-geral da República seria o mesmo que permitir que um banqueiro tivesse acesso aos dados de um correntista.
Segundo o Brasil 247, o procurador Deltan Dallagnol, que chefia a força-tarefa da Lava Jato e vem sendo acossado por diversas investigações no Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela denúncia de que trabalhou em parceria com o FBI, polícia dos Estados Unidos, contra os interesses de empresas brasileiras, decidiu desafiar o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, concedida ao jornalista Felipe Bachtold, ele afirmou que não irá compartilhar com Aras dados da Lava Jato.“Quando as informações são sigilosas, há regras para o acesso”, disse Dallagnol, que pediu para falar ao jornal e estabeleceu as regras. A entrevista se deu por email.
"O acesso pela PGR só é legítimo nos termos das leis e decisões judiciais. Foi nesses termos que compartilhamos informações e provas dezenas de vezes nos últimos anos com a PGR e vários órgãos, mas nunca houve um pedido de acesso indiscriminado como agora", afirmou ainda Deltan, que comparou Aras a um banqueiro – o que seria também um gesto de clara insubordinação.
"Do mesmo modo, o chefe da Receita Federal não tem o direito de ver o Imposto de Renda de um certo contribuinte, e o banqueiro não deve acessar os detalhes dos gastos de um correntista, sem justificativa. Quando as informações são sigilosas, há regras para o acesso", declarou. - (Aqui).
................
.“Quando as informações são sigilosas, há regras para o acesso”.
Salvo quando quem quer ter acesso é o FBI e departamentos de estado americanos - ou a própria equipe da Lava Jato.
."Do mesmo modo, o chefe da Receita Federal não tem o direito de ver o Imposto de Renda de um certo contribuinte, e o banqueiro não deve acessar os detalhes dos gastos de um correntista, sem justificativa"
Salvo se o 'imposto de renda' for de um desafeto do Poder, como fazia Richard Nixon quando presidente da Metrópole. Ou a força-tarefa da LJ - que cuidou de carimbar como sigilosos detalhes de certas jogadas de sua própria autoria, como os relativos à famosa Fundação Lava Jato, cuja 'criação', forrada por 2,6 bilhões de Reais, contou com o beneplácito da juíza Gabriela Hardt e só não prosperou graças ao 'alto lá' do Supremo.
Os escabrosos casos das propinas aos procuradores 'garotos do Januário' (e ao próprio), repassadas pelo doleiro Dario Messer, e das 'negociações' dolosas com Tacla Durán certamente figurariam ad infinitum no índex da Lava Jato...
Incompetente será a PGR, chefe inclusive das forças-tarefas, se permitir essa insubordinação de Deltan e seus parceiros.
................
.“Quando as informações são sigilosas, há regras para o acesso”.
Salvo quando quem quer ter acesso é o FBI e departamentos de estado americanos - ou a própria equipe da Lava Jato.
."Do mesmo modo, o chefe da Receita Federal não tem o direito de ver o Imposto de Renda de um certo contribuinte, e o banqueiro não deve acessar os detalhes dos gastos de um correntista, sem justificativa"
Salvo se o 'imposto de renda' for de um desafeto do Poder, como fazia Richard Nixon quando presidente da Metrópole. Ou a força-tarefa da LJ - que cuidou de carimbar como sigilosos detalhes de certas jogadas de sua própria autoria, como os relativos à famosa Fundação Lava Jato, cuja 'criação', forrada por 2,6 bilhões de Reais, contou com o beneplácito da juíza Gabriela Hardt e só não prosperou graças ao 'alto lá' do Supremo.
Os escabrosos casos das propinas aos procuradores 'garotos do Januário' (e ao próprio), repassadas pelo doleiro Dario Messer, e das 'negociações' dolosas com Tacla Durán certamente figurariam ad infinitum no índex da Lava Jato...
Incompetente será a PGR, chefe inclusive das forças-tarefas, se permitir essa insubordinação de Deltan e seus parceiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário