quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CHEVRON, O DESASTRE (II)


A ChevronTexaco teve suspensas suas atividades no Brasil até que sejam elucidadas as circunstâncias sobre o desastre ambiental por ela provocado no campo do Frade, Bacia de Campos.

A decisão partiu da ANP, Agência Nacional de Petróleo - que só passou a agir com o devido rigor após um puxão de orelha aplicado por Dilma Rousseff. Até então, a ANP era a mais singela representação da leniência.

Enquanto isso, colunistas iluminados continuam a lançar panos quentes sobre as manchas, com observações do tipo "calma, a Chevron errou, mas os danos são ínfimos se comparados aos produzidos pela inglesa BP no Golfo do México em 2010".

Utilização de equipamento obsoleto, inexistência de estrutura para combate a sinistros, omissão de informações, fornecimento de vídeo sem a ressalva de que o material era editado, extrapolação do limite de perfuração de poço e, claro, a verdadeira dimensão dos estragos (óleo vazado)... Ah, tudo coisinha ínfima!

Um comentário:

Frann disse...

Quero ver a mídia golpista apresentar uma reportagem sobre os prejuízos ambientais causados pela Chevron americana.A Um Globo Repórter seria ideal para que os irmãos Marinhos mostrassem suas caras em defesa do Brasil.Quero ver os atores globais aparecerem num vídeo protestando contra a estadunidense Chevron.