Na prática, o Congresso segue, desde o golpe parlamentar, jurídico e midiático, que derrubou, em 2016, a presidenta Dilma Rousseff, por meio de impeachment sem crime de responsabilidade capaz de caracterizá-lo, numa linha inconstitucional.
O legislativo tupiniquim, em sua fase mais deletéria, sob figurino fascista, para impor modelo neoliberal, adequado aos interesses antinacionais, voltados à desnacionalização da economia brasileira e à supressão dos direitos e deveres dos trabalhadores, rendeu-se ao compasso da financeirização econômica, imposta pelo Banco Central Independente(BCI), na linha fascista bolsonarista.
A direita e ultradireita tentam, ancoradas no fascismo, com apoio da mídia corporativa moldada ideologicamente pelo neoliberalismo bancocrático, inviabilizar governo progressista do presidente Lula e seu caráter eminentemente democrático, levando o Congresso para um viés inconstitucional.
O Congresso, à margem da Constituição, tocando regime semipresidencialista-semiparlamentarista, tenta, por meio dos presidentes do Senado e da Câmara, apropriar-se/usurpar, enfim, roubar dinheiro público para satisfazer interesses meramente individuais dos congressistas, ao arrepio da lei.
Suas excelências legislativas se renderam, completamente, ao poder financeiro, tocado pela ganância da Faria Lima.
Atuam, nesse sentido, para além do sentido corporativista, suprimindo direito do Executivo de cumprir com políticas públicas compromissadas, política e democraticamente, em campanha eleitoral, vitoriosa por meio da aliança progressistas montada pelo presidente Lula, a fim de exercer o poder, no período 2022-2026.
PROSTITUINDO A GOVERNABILIDADE
Os parlamentares golpistas, comandados pelos presidentes das duas Casas congressuais, Pacheco e Lira, articularam manobras para dispor das verbas públicas, por meio de emendas individuais, de bancada, de comissão e, até, enviadas via PIX, dotadas, ilegalmente, do caráter de impositividade/imperatividade, para prostituir, completamente, a governabilidade.
Desejam, de forma ilegal e inconstitucional, fazer ligação direta entre o legislativo e suas bases eleitorais, por meio de aliados nas prefeituras municipais, a fim de encaminhar a elas os recursos orçamentários que a Constituição determina sejam realizados pelo Executivo, conforme regime presidencialista, e não semipresidencialista ou semiparlamentarista, como está ocorrendo.
O Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, anotou a assertividade da liminar concedida pelo ministro Flávio Dino ao PSOL, que se mostrou mais atento à Constituição que o próprio PT, partido do presidente, para chamar o Legislativo à responsabilidade quanto ao seu descuido do papel republicano que tem que preservar em nome do processo democrático.
Os juízes do STF, portanto, deram tremendo puxão de orelha nos congressistas, como a dizer-lhes e perguntar-lhes onde estão com a cabeça em manipular verbas públicas sem atentar para os mecanismos constitucionais, capazes de garantir transparência e rastreabilidade na sua distribuição. (...). - (Para continuar, clique Aqui).
(Fonte: Site Brasil 247 - Aqui).
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