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Para Robson Carvalho, o desrespeito de Elon Musk às leis brasileiras parece fazer parte de "uma trama, articulada à extrema direita internacional"
O bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), tem enfrentado uma nova batalha no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou Musk a apresentar, em 24 horas, um novo representante legal da plataforma no país. Caso a determinação não seja cumprida, as atividades do X poderão ser suspensas no território brasileiro, até que todas as ordens judiciais sejam cumpridas e as multas diárias quitadas.
A decisão ocorre em meio a um embate crescente entre Musk e o Judiciário. Segundo disse o pesquisador Robson Carvalho, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), ao Correio Braziliense, as chances de a suspensão do X ocorrer "são proporcionais a como se comportará Elon Musk, que já vem batendo de frente, ele 'chamou pro ringue' o ministro Alexandre de Moraes, o que é descabido e um desrespeito ao judiciário do país. A decisão do ministro se deu pelo fato do empresário ter tentado burlar a decisão judicial, tentando escapar ao alcance da legislação brasileira".
Para Carvalho, a postura de Musk revela uma atitude desafiadora e coloca em xeque o respeito às leis brasileiras. "Se toda empresa privada, toda empresa de comunicação e todo cidadão brasileiro respeita a legislação, por que Elon Musk não deveria respeitar? É mais uma forma de ataque à democracia, ao Estado Democrático de Direito", pondera.
Com as eleições municipais marcadas para outubro, o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais ganha ainda mais relevância. Carvalho alerta para os riscos associados ao comportamento das big-techs, especialmente em contextos eleitorais. "Nós estamos em pleno processo eleitoral. Elon Musk tem interesses políticos e empresariais claros e sua intervenção ao não querer respeitar a legislação, assim como outras big-techs, fere a soberania nacional. Tudo isso, ao que nos parece, faz parte de uma trama, articulada à extrema direita internacional", avalia. - (Aqui).
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A SUGESTÃO DE ALEX SOLNIK
"MUSKLAND
Com a grana que tem, Elon Musk deveria comprar uma ilha bem distante da civilização, e lá fundar seu próprio país, onde os cidadãos pudessem livremente incitar o ódio contra os outros, chutar cadáveres à vontade, e contar as mentiras mais absurdas e criminosas sem que um ministro chato, e cujo nome, ainda por cima, começa com X ousasse atrapalhar.
Para governar esse paraíso na Terra chamado Muskland deveria nomear uma junta de três estadistas de peso: Trump, Milei e Bolsonaro.
A outra opção é mudar para Marte.
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