.
“Alguns diriam: ‘É guerra. É terrorismo.’ Sim, é guerra. É terrorismo”, disse.
Na sua bênção semanal no Vaticano, o papa Francisco indicou novamente, neste domingo (17), que Israel usa táticas de “terrorismo” em Gaza, citando o assassinato, pelos militares israelitas, de duas mulheres cristãs refugiadas em um complexo religioso em Gaza. As informações são da CNN Brasil.
Segundo o Patriarcado, o “atirador” das Forças de Defesa de Israel (IDF) matou as duas mulheres, que o papa chamou de Nahida Khalil Anton e sua filha Samar, enquanto caminhavam para um convento de freiras no complexo da Paróquia da Sagrada Família. Outras sete pessoas, diz, foram baleadas e feridas enquanto tentavam proteger outras.
Francisco também se referiu à declaração do Patriarcado de que um convento de freiras da ordem fundado por Madre Teresa foi danificado pelo fogo de um tanque israelense. “Alguns diriam: ‘É guerra. É terrorismo.’ Sim, é guerra. É terrorismo”, disse. - (Aqui).
................
O quadro observado na Faixa de Gaza segue caótico, mas, como disse Hildegard Angel, ao que se vê, ou NÃO se vê, 'saiu de moda'. Mas Netanyahu e Biden estão onde sempre (ou quase, no caso de Biden), estiveram: o primeiro, propalando aos quatro ventos que, invocando o combate ao terrorismo do Hamas, quer mesmo é esmagar a população
palestina e ao final anexar o território a Israel. Biden, por sua vez, se revela um exímio passador de pano, de olho nos cruéis indicadores eleitorais.
O papa Francisco, embora em circunstância singular, dá nome ao desastre em curso: É guerra. É terrorismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário