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Jornalista lembra que o Ministério da Justiça decidiu não investigar as ameaças de agressão física que ele sofreu de grupos sionistas
O jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, protestou neste sábado (30) pelo X, antigo Twitter, contra a iniciativa da Polícia Federal de investigá-lo, sob a falsa suspeita de antissemitismo, por criticar o sionismo e os crimes cometidos pelo governo de Benjamin Netanyahu, de Israel, contra o povo palestino.
Ele lembrou que, em outubro, foi ameaçado no WhatsApp por um grupo de sionistas que falavam em “arrancar os dentes” e “cortar os dedos” do jornalista. Quando instado a determinar uma apuração em relação às ameaças, a decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi encaminhar o caso para as autoridades de São Paulo. >>> Professor Samuel Braun cobra manifestação de Flávio Dino sobre investigação da PF contra Breno Altman
"Fui ameaçado de agressão física por um grupo de sionistas. A ABI reclamou ao ministro Flávio Dino, que considerou não ser caso para a PF, repassando-o para a polícia paulista. A CONIB (Confederação Israelita do Brasil) me acusa de 'injúria racial' por críticas ao sionismo. Agora a PF investiga. Isso é razoável e coerente?", questionou Altman. - (Aqui).
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Após o Governo Federal, na presidência "interina" do Comitê de Segurança da ONU, haver elaborado/bancado a minuta que quase resultou no cessar-fogo do confronto Israel X Hamas, interrompendo o
extermínio de palestinos, para total repulsa de Netanyahu, o que se viu
no Brasil foi uma enxurrada de protestos e acusações contra o Governo Federal, manifestações partidas especialmente de bolsonaristas, que, diante das peculiaridades da situação, tiverem de refrear seus ímpetos. Agora, a situação é outra, e Israel pode comandar campanha mundial contra o Brasil, com o auxílio fervoroso de pentecostais. Altman sabe disso, suponho.
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