"Eu tenho como regra não responder às viúvas da Lava Jato. A gente nunca sabe quem paga a conta desse grupo. Desconfio…
No entanto, a leviandade de um articulista de um dos grandes jornais brasileiros choca. Ele defende que eu não deveria ter o direito de advogar!
Na sua medíocre e limitada visão, sempre a serviço do seu grupo político, sabe-se lá a que preço, o advogado não deve ter relações pessoais com ninguém. Logo ele, que vendeu a alma para o lavajatismo. São as hipocrisias de ontem e de hoje.
Contudo, o que ele não pode é afirmar que os ministros tomam “vinhos Grand Cru” e que aí “não estão fazendo seu trabalho”. Nesses casos, ele está exercendo a maldade vulgar que o caracteriza. Lamentável.
E até mesmo a mediocridade, a leviandade e a pena a soldo devem ter limites. Claro que essas matérias que alimentam o imaginário de quem não conhece a realidade de Brasília e que servem a propósitos específicos, caros propósitos, têm sua finalidade.
Em regra, não respondo a medíocres que estão a soldo de quem sempre os sustentaram. E que não suportam a vitória do Lula e da democracia.
Não faço esta nota para me defender de nada, até porque não reconheço autoridade moral ou intelectual de viúva alguma enlouquecida e desamparada, mas, em respeito e em homenagem ao Judiciário, sinto-me na obrigação de registrar meu desprezo por essa intriga baixa e que não honra o jornalismo brasileiro."
(De Antonio Carlos de Almeida Castro, o KAKAY, advogado e formador de opinião, texto intitulado "Sardenberg: as dores de uma viúva da Lava Jato". De março de 2014 para cá, Kakay produziu inúmeras análises críticas sobre excessos e equívocos da operação Lava Jato. Uma vez leitor de análises em geral, incluindo várias de autoria do autor do texto acima, tivemos a oportunidade de conhecer inúmeras particularidades atinentes à infeliz "operação". Kakay sabe muito bem o significado da garantia do JUIZ NATURAL e o que o STF - Ayres Brito - e a Lava Jato fizeram com ele, assim como o que são as RECLAMAÇÕES e quantas vezes o Supremo (Cármen Lúcia) determinou o adiamento do julgamento de reclamações graves apresentadas por advogados de réus, notadamente os defensores do ex-presidente. E Sardenberg, deu bola pra isso?
Infelizmente, não dispomos do artigo de autoria de Sardenberg).
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