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Com equipes de força-tarefa já instaladas na região, a cidade continua em estado de alerta pelo desmoronamento da mina número 18
O risco iminente de colapso da mina de exploração de sal-gema da Braskem deixou a cidade de Maceió em alerta nesta semana. Para o prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas (PL), a situação pode ser descrita como “a maior tragédia urbana no mundo, em curso”, disse ele em entrevista à CNN Brasil.
Desde 2018, a área próxima à instalação já está desocupada, chegando a 14 mil imóveis desalojados e 55 mil pessoas que tiveram que deixar suas residências. Dada a exploração mineral subterrânea contínua no local, houve um agravamento na situação, tendo agora a Justiça Federal determinando que mais 23 casas no bairro do Bom Parto também fossem esvaziadas.
A prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias, além de já ter instalado uma força-tarefa emergencial no local, preparada para apoiar as famílias que venham a precisar de abrigo. Nove escolas da região estão estruturadas com carros-pipa, carros-pipa, colchões, alimentação, equipes de saúde e de assistência social.
O monitoramento do terreno está sendo feito pela Defesa Civil Municipal para calcular o nível de aprofundamento do solo, para ter uma perspectiva em qual lado a infraestrutura está caindo e a intensidade do movimento. A Braskem, por sua vez, informou que também “acompanha de forma ininterrupta os dados de monitoramento”. - (Aqui).
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As raposas políticas que compartilham Alagoas agora se mobilizam "em apoio" a Maceió, mas a Braskem, ao que consta, jamais foi 'chamada na grande', como se diz por aqui. No Brasil, o acervo jurídico está aí mesmo
para 'atenuar' eventuais punições.
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