Por Caroline Stefani, no DCM
Cerca de 46 deputados americanos do partido Democrata enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, solicitando que o Departamento de Justiça responsabilize “quaisquer atores baseados na Flórida que possam ter financiado ou apoiado os crimes violentos de 8 de janeiro”, quando golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Com informações do g1.
Os congressistas também pediram a revogação do visto diplomático do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL).
A carta foi enviada ao presidente norte-americano na noite de quarta-feira (11), quatro dias após os ataques terroristas na capital federal.
“O ataque ilegal e violento em 8 de janeiro contra as instituições do governo brasileiro foi construído sobre meses de invenções pré e pós-eleitorais do Sr. Bolsonaro e seus aliados, alegando que a eleição presidencial de 30 de outubro havia sido roubada”, afirmam os parlamentares a Biden, exortando o presidente a “cooperar totalmente” com o Brasil para esclarecer o papel do ex-capitão no episódio.
“Segundo nosso entendimento, já que o Sr. Bolsonaro entrou nos Estados Unidos quando ainda era presidente do Brasil, ele pode ter feito isso com um visto A-1, que é reservado para indivíduos em visitas diplomáticas ou oficiais. Como ele não é mais o Presidente do Brasil e tampouco exerce atualmente o cargo de oficial brasileiro, solicitamos que reavalie sua situação no país para verificar se há base legal para sua estada e revogue qualquer visto diplomático que ele possa possuir”, dizem os parlamentares, na carta a qual o Washington Post teve acesso.
A recusa de Bolsonaro em participar da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as inúmeras acusações sem provas de fraude eleitoral e seus ataques a membros do Supremo Tribunal Federal são listados pelos parlamentares americanos como indícios de que ele esteve por trás dos atos antidemocráticos às sedes dos Três Poderes.
Na carta a Biden, os parlamentares pedem que o presidente coloque o FBI, a polícia federal americana, para investigar se e como os ataques foram planejadas em território americano. E que responsabilize legalmente possíveis mentores e financiadores dos atos em Brasília que estejam baseados na Flórida. - (Aqui).
................
"...já que o Sr. Bolsonaro entrou nos Estados Unidos quando ainda era presidente do Brasil, ele pode ter feito isso com um visto A-1, que é reservado para indivíduos em visitas diplomáticas ou oficiais. Como ele não é mais o Presidente do Brasil e tampouco exerce atualmente o cargo de oficial brasileiro, solicitamos que reavalie sua situação no país para verificar se há base legal para sua estada e revogue qualquer visto diplomático que ele possa possuir. (...)."
....
Esqueçamos um pouco Steve Bannon e façamos...
...a pergunta (precipitada?) surreal que começa a pairar no ar:
Se as coisas arrocharem nos EUA, estando o TSE Brasil em vias de também arrochar (ante, especialmente, a 'minuta' que resume o golpe) e a Itália às voltas com pressão para cassar os títulos de naturalização concedidos ao clã, haveria o risco de o capitão ser compelido a eleger como nova pátria... a Hungria?!!
....
De qualquer modo, persiste o Grande Gargalo: o pensamento e a ação do Poder Militar (incluindo a Reserva). É preciso ouvir/ler o professor Manuel Domingos Neto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário