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"Você acha que um homem com 83 anos e R$ 100 bi vai topar brigar na justiça com o risco de ser preso e ter que pagar bilhões de dólares?", questiona Marcos Eduardo Elias
O investidor Marcos Eduardo Elias, que já foi preso nos Estados Unidos por conspiração contra instituições financeiras americanas, afirmou em postagem no LinkedIn que o bilionário Jorge Paulo Lemann, apesar de ter escondido por anos junto dos seus sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, um rombo também bilionário na Americanas, ainda vai levantar recursos para salvar a empresa. O motivo, segundo ele, é um só: medo de ser preso.
"Jorge Paulo tem 83 anos. Tem uma fortuna de aproximadamente R$ 100 bilhões. Você acha que esse sujeito vai querer - a essa altura do campeonato - um 'security class action'?", questiona Elias. "Security class action" - em português, "ação coletiva de segurança" - é uma ação judicial movida em nome de um grupo de investidores que sofreram uma perda econômica em uma determinada ação ou valor mobiliário como resultado de manipulação fraudulenta de ações ou outras violações da lei federal ou estadual de valores mobiliários.
"Investidores minoritários e 'debt holders' (credores) estão se organizando para promover um 'security class action' nos EUA contra Lojas Americanas e seus acionistas de referência", explica Elias, que diz que a ação pode culminar na prisão de Lemann.
O investidor afirma que Lemann e seus sócios, que juntos formam a trilionária 3G Capital, não vão arcar com o prejuízo da prisão. "Você acha que um homem com 83 anos e R$ 100 bilhões de patrimônio, com a reputação de ser o mais bem sucedido empreendedor brasileiro vai topar brigar por três anos na justiça com o risco de ser preso e ter que pagar bilhões de dólares? Jorge Paulo sozinho levanta R$ 10 bilhões, R$ 20 bilhões ou R$ 50 bilhões para Lojas Americanas com 3 ou 4 telefonemas. O club deal* da 3G supera US$ 1 trilhão!". - (Aqui).
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(Não se trata de fixação deste Blog, não. É que o trio comandado por Lemann há tempos reina no território do rentismo e/ou nos golpes empresariais meticulosamente armados. Vinha sempre triunfando. Agora, ao que parece, o buraco ficou mais embaixo. Porém, quanto a jogar no fogo dinheiro dele mesmo, tem muita gente pagando para ver. O socorro poderá vir não dele, diretamente, mas talvez do CLUB DEAL*: Wiki: "... em finanças, refere-se a uma aquisição alavancada ou outro investimento de capital privado que envolve duas ou mais empresas de capital privado. Também pode ser referido como consórcio ou investimento sindicado.").
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