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Notas sobre Coronavírus, extraídas de matéria publicada no Opera Mundi nesta data, intitulada "Guerra contra coronavírus ganha contornos cada vez mais políticos", destacando: Israel vai às urnas pela terceira vez em menos de um ano; Joe Biden vence primárias da Carolina do Sul; Lacalle Pou toma posse no Uruguai (Aqui).
Notas sobre Coronavírus, extraídas de matéria publicada no Opera Mundi nesta data, intitulada "Guerra contra coronavírus ganha contornos cada vez mais políticos", destacando: Israel vai às urnas pela terceira vez em menos de um ano; Joe Biden vence primárias da Carolina do Sul; Lacalle Pou toma posse no Uruguai (Aqui).
Às notas.
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Por Ana Prestes (No Opera Mundi)
(...) A guerra contra o Covid19 vai ganhando contornos cada vez mais políticos. No portal chinês Global Times se lê hoje (02/03) que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, está tornando um hábito culpar a China pelo vírus. A matéria diz ainda que os EUA seguem acusando a China e o Irã por censura de informações sobre o desenvolvimento das infecções pelo vírus e colocando outros países em risco. Ao tempo em que acusa a China, o presidente Trump é quem omite informações de seus cidadãos. Em sua entrevista coletiva sobre a primeira morte por coronavírus, no último sábado (29/02), ele omitiu a informação dada horas antes por seus assessores de que o vírus já circula entre cidadãos norte-americanos, tendo sido verificado na Califórnia. Mais do que do coronavírus, Trump tem medo da verdade.
.Por falar em Covid19, enquanto escrevo estas notas, registram-se 89.197 casos em todo o mundo e um total de 3048 mortes. O número de pessoas recuperadas é de 45.155. A China continua sendo o país com o maior número de casos e vem seguido da Coreia do Sul, que possui hoje 4335 pessoas que testaram positivo para o vírus. Na sequência vem a Itália com 1694 e o Irã com 978. O Brasil figura com dois testes positivos. Portugal confirmou hoje seu primeiro caso. Dois meses após o início do surto de Covid19 na China, o mundo contabiliza cerca de 80 projetos de pesquisa sobre remédios ou vacinas para derrotar o vírus.
.No Irã, em Bandar Abbas, ao sul do país, a população colocou fogo em um hospital que atende pacientes com coronavírus.
.Até agora, em se tratando de indústria na China e os efeitos do Covid19 sobre ela, os setores automobilístico e de equipamentos foram os mais afetados. O crescimento do primeiro trimestre do país pode ficar na casas dos 2% segundo matérias divulgadas pela Reuters e FrancePress. (...).
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Enquanto isso, a estimativa de crescimento da economia global acaba de ser reduzida para o menor percentual desde 2009, quando foram sentidos os drásticos efeitos da crise global de 2008, a dos títulos podres, cujos ecos ainda se fazem sentir, a exemplo do que divulgamos em julho de 2015 neste Blog: "Austeridade, ameaça (quase) global" / "China e Brasil evidenciam nova crise global", por Marcio Pochmann - Aqui.
Resta torcer que para que a vacina contra o mal surja o quanto antes, salvando vidas e finanças.
.Nota:
Na crise global de 2008, grandes bancos e financeiras norte-americanas, às portas do desastre falimentar, foram socorridos pelo governo federal, que, para tanto, considerou que tais conglomerados eram 'grandes demais para quebrar' (era o famoso risco sistêmico, que ameaçava levar à ruína o próprio país). Eis que agora, diante do baque do mercado financeiro em face da retração provocada pelo coronavírus, os bancos centrais de vários países se mobilizam no sentido de injetar seus capitais salvadores. Ou seja, mais uma vez o setor privado (liberal, defensor do Estado Mínimo) conta com a 'solidariedade' do setor público.
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Enquanto isso, a estimativa de crescimento da economia global acaba de ser reduzida para o menor percentual desde 2009, quando foram sentidos os drásticos efeitos da crise global de 2008, a dos títulos podres, cujos ecos ainda se fazem sentir, a exemplo do que divulgamos em julho de 2015 neste Blog: "Austeridade, ameaça (quase) global" / "China e Brasil evidenciam nova crise global", por Marcio Pochmann - Aqui.
Resta torcer que para que a vacina contra o mal surja o quanto antes, salvando vidas e finanças.
.Nota:
Na crise global de 2008, grandes bancos e financeiras norte-americanas, às portas do desastre falimentar, foram socorridos pelo governo federal, que, para tanto, considerou que tais conglomerados eram 'grandes demais para quebrar' (era o famoso risco sistêmico, que ameaçava levar à ruína o próprio país). Eis que agora, diante do baque do mercado financeiro em face da retração provocada pelo coronavírus, os bancos centrais de vários países se mobilizam no sentido de injetar seus capitais salvadores. Ou seja, mais uma vez o setor privado (liberal, defensor do Estado Mínimo) conta com a 'solidariedade' do setor público.
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