O mundo conflagrado, às voltas com um problema para lá de grave, e fanáticos religiosos, sequiosos por dízimos, a exemplo de um certo Malafaia, insistindo em afrontar a medicina, as autoridades constituídas e o bom senso, e de outro lado um país governado atabalhoadamente, 'salvo' por um ministro da Saúde que demonstra empenho e boa fé, visivelmente preocupado em se preservar diante de seu atabalhoado superior (como se viu em coletiva de imprensa desta tarde). O resultado é esse crescente sentimento de sobressalto que angustia o povo brasileiro e a convicção de que dias melhores não virão.
A seguir, reproduzimos matéria divulgada no blog de Antonio Mello, que deixa patentes os danos que o fanatismo religioso pode produzir.
"Bispo Macedo" da Coreia pede perdão de joelhos por disseminar o vírus no país
Líder religioso menosprezou COVID-19 e seus seguidores espalharam vírus pela Coreia do Sul.
O nome dele é Lee Man-hee, líder da Igreja Shincheonji de Jesus, uma das maiores da Coreia do Sul.
A Coreia do Sul é o quarto país com mais casos em todo o mundo e foi identificado que o principal foco teve origem na igreja de Lee Man-hee.
O líder religioso menosprezou o poder da COVID-19, alegando que ela não resistia à fé.
Graças a isso, seus missionários continuaram a bater de porta em porta pregando sua fé e contaminando as pessoas.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, cerca de 61% dos casos confirmados em todo o país têm origem no culto Shincheonji.Só aí, o líder resolveu voltar atrás e pedir desculpas de joelhos à população:
O presidente da câmara de Seoul, Park Won-soon, colocou um processo na justiça contra 12 líderes daquele culto, acusando-os dos crimes de homicídio, agressão e violação da prevenção e gestão de doenças infecciosas.
“Embora não tenha sido intencional, muitas pessoas foram infectadas (…) Fizemos o melhor dos nossos esforços, mas não fomos capazes de prevenir tudo” [Observador]No Brasil, os bispos Macedo e Malafaia também desafiam as medidas de segurança para conter a epidemia, seguindo o exemplo do presidente Bolsonaro.
Talvez um processo como o da Coreia os faça pedir perdão de joelhos também. - (Fonte: Blog do Mello - Aqui).
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