sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

COLHENDO OS FRUTOS DA OUSADIA


Acabam de ser anunciados os robustos resultados apresentados por Banco do Brasil e Caixa Econômica. Em breve, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e BNDES farão o mesmo, e igualmente ostentarão altos números positivos.

Não é necessário citar números, mas dizer o seguinte: os bancos estatais consolidaram sua posição de primeiros colocados no ranking brasileiro, superando com folga a banca privada nacional e os bancos estrangeiros. E tudo residiu fundamentalmente na expansão do crédito, processo posto em prática tão logo irrompeu a crise financeira internacional em 2008/9. Naquela oportunidade, enquanto os bancos privados se retraíam e empresas em geral tratavam de adiar investimentos ou até mesmo de cortar gastos (caso da Vale do Rio Doce, p. ex., que de uma ceifada cortou 3.000 cargos), o governo federal ousadamente confrontou a onda e determinou que os bancos sob seu controle expandissem as aplicações, processo que seguiu em frente no governo Dilma Rousseff. Eis aí a principal arma utilizada pelo Brasil para escapar do desastre.

Perguntinha que não quer calar: como estaria hoje o Brasil caso seus bancos estatais estivessem privatizados ?

Pano rápido.

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