segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
UM JORNAL EX-EMPLAR
"Produzido entre 1973 e 1975, com periodicidade mensal, o jornal EX- foi um dos expoentes da chamada mídia alternativa durante a ditadura militar, reconhecido por suas reportagens aprofundadas, textos ácidos e imagens provocativas. Suas 16 edições e quatro especiais estão agora reunidas em publicação fac-símile produzida pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e o Instituto Vladimir Herzog. O lançamento acontece no dia 29 de junho (terça-feira) na Livraria da Vila (Al. Lorena, 1.731), às 19 horas, em comemoração ao primeiro ano do Instituto.
Para dar a exata dimensão da ousadia criativa e oposicionista do EX-, a capa da primeira edição trazia Hitler, nu, tomando sol em uma praia tropical. No expediente, o alerta de que a distribuição era própria, com a expressão “garantida” entre parênteses. E o aviso “Nenhum Direito Reservado”. Já a manchete e a matéria de capa do 16º acabaram sepultando o jornal, tornando-se a última edição distribuída sob o nome EX-. “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós – a morte do jornalista Vladimir Herzog”, que revelava o assassinato de Herzog pelos militares, em outubro de 1975, e vendeu 50 mil exemplares."
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"Uma caixa especial traz 20 números em versão fac-símilar do periódico, incluindo as 16 edições que foram às bancas com o nome “EX-“. As outras quatro são a inédita 17ª edição, recolhida pelos
militares; “ex-tra” e “Leia mais um”, produzidas com o mesmo tom editorial mas nomes diferentes para driblar a censura."
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Comentário: o Ex- fez parte de um timaço: O Pasquim, Opinião, Movimento, Politika, Coojornal etc. Líamos todos eles; eram o alento da rapaziada. Tristeza medonha quando Vlado foi morto...
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http://www.imprensaoficial.com.br/jornalex/
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2 comentários:
Dodô
o mais interessante é que as ediçõer foram digitalizadas e estão dispiniveis pela internet.
aab
joão antonio
Bem lembrado, amigo.
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