Vejo no blog do Luis Nassif crítica a respeito do comportamento enviesado do jornal Folha de São Paulo relativamente à corrida presidencial. Há a tentativa de engolfar em cortina de fumaça a figura tenebrosa do livro 'Nos Porões da Privataria', de Amaury Ribeiro Junior, que expõe as entranhas das negociações de privatização no governo passado e teria lançamento previsto para o final de julho.
A cortina de fumaça é formada por 'escândalos' diariamente anunciados, que visariam a converter o 'Nos Porões...' em 'escândalo', factóide.
A matéria destaca o silêncio da Ombudsman da Folha, Suzana Singer, quanto ao assunto.
Digressão interessante: diante da estranheza de um comentarista quanto ao uso do termo Ombudsman, em vez de Ombudswoman, o leitor H. C. Paes esclarece:
"A palavra é sueca de origem, com raiz no norueguês antigo, segundo a Wikipédia. Usando o Google Translator para a palavra woman, descubro que o feminino seria algo como 'ombudskvinne' ou 'ombudskvinna'.
'Ombudswoman' seria aceitável em dinamarquês, outra das línguas que primeiro incorporou a palavra. Em inglês, a palavra 'ombudswoman' seria um neologismo resultante da aglutinação de um termo escandinavo com um feminino inglês.
Portanto, para o português, vale o que o uso sacramentar, e a tendência é o neologismo ser incorporado como substantivo sobrecomum: 'Ela é um gênio', 'Ela é o ombudsman'."
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