quinta-feira, 27 de maio de 2010

O IRÃ E O COPO (II)


TRECHO DE NOTÍCIA DESTA DATA, DO UOL, SOB O TÍTULO "EUA E BRASIL TÊM 'SÉRIAS DIVERGÊNCIAS', DIZ HILLARY":

(...) O acordo concluído entre Teerã, Brasília e Ancara em 17 de maio passado não propõe uma solução global para a crise iraniana, "mas se trata de um passo adiante para resolver a questão da troca (de combustível) que constitui um dos elementos-chave do caso", indicou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores (do Irã), Burak Ozugergin.

"É certo que a metade do copo está vazia, mas achamos que foi necessário tomar outra atitude para enchê-lo", afirmou, acrescentando que "é pouco razoável rejeitar o acordo afirmando que o copo está meio cheio".

TRECHO DO POST 'O IRÃ E O COPO', DE 17 DE MAIO, DESTE BLOG:

"(...) duvidavam que o acordo de hoje pudesse ser celebrado. Foi. Agora, passaram a dizer que não será cumprido e portanto as sanções contra o Irã devem ser aplicadas.

É a história do copo meio cheio, meio vazio. Ou aquela de que o sujeito, se se candidatar, não pode se eleger, se se eleger, não pode tomar posse, se tomar posse, não pode governar..."
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Dona Hillary diz que há 'sérias divergências'.  Divergências como, se o Brasil fez exatamente o que o presidente dos EUA lhe solicitou mediante carta enviada duas semanas antes da celebração do acordo?

Enquanto isso, o secretário-geral da ONU afirmou hoje que o acordo Brasil-Turquia-Irã pode ser benéfico. Não para Tio Sam, segundo a secretária de Estado.

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