Li a entrevista concedida pela ministra Dilma ao jornal Folha de São Paulo, publicada na edição de ontem, 20.
Respostas firmes para perguntas argutas. Muito bem colocada a questão da elevação do patamar dos desejos do povo brasileiro. Os sonhos estão mais elevados, graças ao atendimento de parcela ponderável das necessidades. O legado do Lula.
Oportuníssima a referência à diversificação das parcerias comerciais mundo afora, demonstrando que o Estado atua como parceiro da iniciativa privada - e não como joguete dela. O Estado regulador e reformulador do panorama econômico, e não vassalo do laissez- faire.
(Interessante: por que o Estado é tão anacrônico quando se incumbe de iniciativas estratégicas e se converte em pós-moderno quando a questão é cobrir os rombos causados por espertalhões neoliberais? Defender Estado mínimo parece coisa de mal intencionado).
Um reparo: o caso Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal, não está encerrado. Hiberna, sereno, na companhia das armações atinentes à Ditabranda, à ficha criminal do Deops, ao currículo Lattes. E todos despertarão, ou serão despertados, na hora conveniente, inclusive com farta exibição, na telinha, das manchetes produzidas pela Folha de São Paulo. São os trunfos que esperam ter.
A ministra, porém, tem café no bule.
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