O editorial de hoje (1º) do Meio Norte cuida dos setenta anos do início da II Guerra Mundial, quando Adolf Hitler iniciou a marcha sobre a Polônia, e das terríveis e já bem sabidas consequências. Em seguida, alertando para a conveniência de que seja evitada a repetição de erros, desemboca na 'Guerra Fria' e nos golpes infligidos à democracia em razão da volúpia do poder, para, quase ao final, enfatizar:
"Sabemos que o mundo está vivendo um período de transformação - algumas bem positivas, como a redução global da pobreza, outras, como a poluição em escala planetária, nem tanto".
As perspectivas (e retrospectivas) quanto à pobreza não são positivas, e a unanimidade dos organismos internacionais dá conta de que se expandirá, eco da crise financeira mundial (sendo o Brasil exceção, à vista da redução do Índice de Gini).
Quanto a 'outras, como a poluição em escala planetária, nem tanto' (ou seja, nem tão positiva), seria mais apropriado o uso do adjetivo 'deploráveis' em lugar de 'nem tanto'.
O arremate, não obstante, é perfeito: 'Lembrar hoje e sempre das atrocidades nazistas e de todos os males praticados por regimes autocráticos pelo planeta inteiro, sejam eles de direita ou esquerda, é uma exigência ética dos que acreditam vivamente num mundo em que purgar os erros do passado concorre para acertos no futuro'.
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