terça-feira, 9 de junho de 2020

ESTADÃO: OMISSÃO DE DADOS VEIO APÓS BOLSONARO EXIGIR NÚMERO DE MORTES POR COVID-19 ABAIXO DE 1.000 POR DIA

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Conclusão a que se chega diante de tantas situações inusitadas reveladas ao mundo pelo Brasil nesses conturbados tempos: Se cada situação fosse objeto de um trabalho específico de ficção, todos os trabalhos seriam reprovados pela comissão julgadora por excesso de imaginação de cada autor. Afinal, tudo tem de ter um limite, pois não?                                                                                                                      

A escandalosa artimanha promovida pelo Ministério da Saúde para manipular os dados da pandemia da Covid-19 ocorreu após determinação de Jair Bolsonaro para que o número de mortes pelo coronavírus fique abaixo de mil por dia. A informação é do Estadão.
"Para se enquadrar no limite imposto pelo chefe do Executivo, a solução foi separar os óbitos ocorridos nas últimas 24 horas das mortes de datas anteriores, mas que só foram confirmadas naquele período. Até a semana passada, o Ministério da Saúde somava todas as mortes confirmadas em um mesmo dia, independentemente de quando ela havia ocorrido", diz a reportagem do jornal.
Assim, a estratégia do governo Bolsonaro é tentar demonstrar que não há uma escalada da doença e, ao mesmo tempo, apontar que há um exagero da imprensa. A ideia é mostrar que o número de mortes nunca esteve acima de mil por dia, mas apenas a consolidação dos dados de pacientes que morreram em datas anteriores.  -  (Aqui).

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