domingo, 6 de janeiro de 2019

DESMATAMENTO BRASIL: WASHINGTON POST PROPÕE BOICOTE A PRODUTOS


Vimos no GGN: O jornal The Washington Post publicou na sexta (4) um editorial (AQUI). defendendo boicote a produtos com o selo de desmatamento eventualmente autorizado pelo governo Bolsonaro.

"Consumidores, empresas e governos ocidentais deveriam evitar produtos provenientes de setores desmatados e pressionar os parceiros comerciais brasileiros a fazer o mesmo."

No texto, a equipe do WP questiona se o recém empossado presidente do Brasil será tão eficaz quanto Donald Trump em "arrancar importantes proteções ambientais". "Será o mesmo com Jair Bolsonaro, inaugurado esta semana como presidente do Brasil? O mundo deveria esperar que não."

Para o WP, apesar de falar contra acordos climáticos internacionais, contra a demarcação de terras indígenas e antecipar a intenção em reduzir a vigilância sobre o desmatamento e esvaziar a influência de ONGs, "Bolsonaro não tem liberdade" total para implantar retrocessos.

"Ele não pode alterar o código florestal, eliminar as proteções indígenas ou retirar-se do acordo de Paris sem a cooperação da legislatura, na qual seu partido não tem maioria." Enquanto isso, o jornal defende que a sociedade civil faça pressão e boicote os produtos de setores que desmatam.

NOTA

Um leitor, cognominado 'EdenSP', tentou ironizar a iniciativa do Washington Post: 
"Ninguém é santo. E repensar o domínio econômico da amazon.com, alguém se propõe?"

Ao que o leitor (e analista político-econômico) André Araújo contrapôs: "Basta não comprar nada deles."

Mas a ponderação - "Nem sobre livros, ou ao menos não sozinha: há outras grandes livrarias digitais que tornaram difícil a sobrevivência das pequenas (mas que têm um catálogo que as pequenas não têm...). Fora disso não vejo em que a Amazon seja dominante, a não ser, talvez, sobre o mercado de leitores de livros digitais." -, formulada pela leitora 'Anarquista Lúcida', foi mais precisa.

E assim segue a Pátria Amada...

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