quinta-feira, 22 de junho de 2023

SOBRE O DIA 21.06

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Acompanhamos atentamente (na medida do possível) o notável dia do ministro Cristiano Zanin, sacramentado pelo Senado ao Supremo Tribunal Federal. 

Nesses últimos dias, aliás, muito se produziu sobre o perfil e as circunstâncias do senhor Zanin, que adotou postura irrepreensível enquanto defensor do Presidente Lula, denunciando com veemência o execrável 'lawfare', que, sabemos, continua imperando, vivinho da silva, Brasil afora, uma vez que a Lava Jato aparentemente bateu as botas, mas o seu espírito certamente não.

Louvamos o ministro Zanin, mas não esquecemos aqueles que, não obstante o saber jurídico e a argúcia analítica demonstrada ao longo de anos, a exemplo do jurista Sigmaringa Seixas (1944-2018), resistiram a reiterados convites para se candidatarem ao douto Tribunal da República.

Dito o quê, abrimos alas para a reflexão (Aqui) da sábia jornalista Hildegard Angel relativamente a um tema que despertou a atenção de muitos: O Caso do Desaparecimento do 'Submarino do Titanic':


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O mundo acompanha, mais curioso do que apreensivo, os lances do quase impossível resgate de um punhado de bilionários brincando de Indiana Jones a bordo de um submarino para espiar o que restou do épico Titanic.

Esse turismo ostentação pode também ser chamado de turismo aberração. Os donos do dinheiro do mundo entraram num irresponsável surto ostentatório que precisa ser freado. Não se concebe que num mundo enfrentando graves crises e riscos, que vão de uma guerra nuclear à total extinção da própria Terra, devido aos problemas ambientais, haja bilionários brincando de rasgar dinheiro, enquanto bilhões passam dificuldades. Bilhões de humanos. Sem esquecer toda a fauna e a natureza.

Os ricos precisam imediatamente mudar o curso de suas extravagâncias e, em vez de achar chique pagar 100 mil dólares por uma simples bolsa, passar a achar elegante contribuir para debelar as tragédias humanas de nosso cotidiano, que tantos observam com ar de indiferença. É cafona ostentar. É cafona pagar 250 mil dólares para ir dar uns bordejos em volta da carcaça do Titanic. É cafona pagar entre R$ 580 mil e R$ 280 milhões para fazer turismo espacial na SpaceX do Elon Musk. É cafona exibir bolsas de marca, pagando esses preços loucos. É passar recibo de perua deslumbrada e inconsequente. Espero sinceramente que reflitam sobre isso...".

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