segunda-feira, 29 de março de 2021

DA SÉRIE DESASTRES EM SÉRIE


Éder.

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DICA DE LEITURA:


O Silêncio Dos Judeus Aliados De Bolsonaro Diante Dos Insultos Neonazistas 

Por Moisés Mendes (Para o Jornalistas Pela Democracia)

Judeus aliados ou simpatizantes de Bolsonaro deveriam pedir desculpas aos próprios judeus. Os judeus que são cortejados e acompanham os cortejos de pregadores de ideias neonazistas deveriam, há muito tempo, ter tornado público o arrependimento pelo engajamento à extrema direita neonazista brasileira.

Mas esses judeus preferem ficar quietos. O incômodo causado aos judeus alinhados com Bolsonaro, com os filhos dele e com seus subalternos neonazistas é relativo.

Os judeus cooptados pelo fascismo não fazem nada que contrarie Bolsonaro porque suas afinidades não são asseguradas por pretensas conexões com o judaísmo. As conexões são mais amplas.

Quando Bolsonaro foi a Israel, no início do governo, e encenou o teatro do apoio à transferência da embaixada brasileira de Tel-Aviv para Jerusalém (que nunca aconteceu), os judeus aliados de Bolsonaro entraram em êxtase. 

(...) 

Quando Filipe Martins, o assessor especial de Bolsonaro, faz um sinal neonazista com os dedos, ele não está mandando um recado apenas para os neonazistas. Manda o recado para o fascismo em geral, incluindo os judeus que estão incondicionalmente com Bolsonaro.

(...)

O gesto do neonazista Filipe Martins é uma mensagem de pichador atrevido: olha só o que estou fazendo aqui, ao vivo, bem atrás do presidente do Senado.

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