quarta-feira, 14 de março de 2012

BRASIL: TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO DO PIB


Taxa média/ano de crescimento econômico real relativo ao período de 1964 a 2011 em percentuais do PIB - fonte de consulta: IBGE.

Períodos - Média/Ano

1964/84 - 6,29

1985/89 - 4,39

1990/94 - 1,24

1995/02 - 2,31

2003/10 - 4,06

2011 - 2,70

1 – Nos 21 anos dos governos militares, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 6,29% ao ano.

2 – Nos 5 anos do governo Sarney, com moratória internacional e hiperinflação, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 4,39% ao ano.

3 – Nos 5 anos dos governos Collor e Itamar, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 1,24% ao ano.

4 – Nos 8 anos do governo FHC, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 2,31% ao ano.

5 – Nos 8 anos do governo Lula, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 4,06% ao ano.

6 – No primeiro ano do governo Dilma (2011) o Brasil teve um crescimento econômico de 2,70%.

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Particularidades a registrar/lembrar: ao longo do regime militar, a fartura de dinheiro externo, os famosos petrodólares, quando a OPEP, de bolsos estufados, procurava mundo afora quem se dispusesse a tomar emprestado. Os sucessivos planos econômicos fracassados, a malfadada política do feijão com arroz de Maílson da Nóbrega, os fiscais 'cruzados' e a inflação de 80% ao mês (de Sarney/Maílson/Funaro), o plano real de Itamar Franco e o fim da hiperinflação (Itamar/FHC), a tresloucada entrega do patrimônio público por FHC (que argumentava que os recursos auferidos com a privatização iriam abater a dívida pública brasileira, quando o que se viu foi a elevação de tal dívida de 38 para 78% do PIB), a ousadia de Lula, que, desafiando o receituário neoliberal, enfrentou a crise financeira mundial expandindo os programas sociais, aumentando as parcerias no comércio exterior (ásia, áfrica, oriente médio, a própria américa latina...), ampliando a oferta de crédito  interno via bancos estatais (enquanto a banca privada tirava o corpo fora a despeito da redução dos depósitos compulsórios), procedendo a desonerações fiscais (impostos de produtos da linha branca, p. ex.) e à manutenção/expansão dos investimentos públicos (PAC). E registrando, finalmente, que a crise mundial parece longe do fim, e que não é fácil o desafio a ser encarado pelo Brasil, que, não obstante as notáveis conquistas, apresenta, ainda, muitos gargalos/deficiências.

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