Continua a intrépida luta do Estadão contra a censura, com a devida tarja negra assinalando a injustiça contra a Imprensa. Segundo ele, o direito à informação paira sobre todos os demais, independentemente de a veiculação da informação colidir com decretação de segredo de justiça e com direitos da personalidade previstos na Constituição Federal e disciplinados nos Códigos Civil e Penal.
Há pouco, o editor de mídias sociais do jornal, Pedro Dória, disse que ficou surpreso com a reação dos leitores: "Eu temia que muitos leitores viessem com quatro pedras na mão, dizendo que éramos poderosos e queríamos prejudicar o governo, mas eles compreenderam muito bem a situação". (Grifo meu).
O editor vende alhos por bugalhos. Quem enquadrou o Estadão foi o Judiciário, e não o Executivo (o Governo). O Executivo não teve nada com o peixe e nada pode fazer quanto ao assunto. Se se meter a fazer alguma coisa, estará atentando contra o livre exercício do Poder Judiciário, crime de responsabilidade previsto no artigo 85, II da Constituição Federal e que pode implicar em impeachment do Presidente da República.
Enquanto isso, o Estadão continua posando, com o beneplácito até mesmo de instituições internacionais convenientemente desinformadas.
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