O presidente Lula esteve hoje em Teresina. É a nona vez que ele visita o Estado. Veio e viu o flagelo produzido pelos rios que banham a Capital, especialmente o Poti (o outro, Parnaíba, está menos implacável).
Estima-se em 40.000 o número de famílias atingidas pelas enchentes, em Teresina e mais 21 municípios do Estado (que conta com 223).
Há, pendentes, obras (diques de contenção; moradias etc) autorizadas após enchentes passadas, não realizadas em decorrência de falhas processuais (ausência de informações, carência de documentos), furos que o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público não perdoam - razão por que Lula enfatizou aos prefeitos: a emergência é importante, mas mais importante ainda é o projeto.
Positiva a visita do presidente, solidário, como sempre, ao povão sofrido do Piauí, onde 58,7% da população (370.553 famílias) são beneficiários do Bolsa Família.
Daqui, Lula seguiu para o vizinho Maranhão, cujo drama é maior: 200.000 famílias desabrigadas - e primeira colocação no ranking das desigualdades sociais do Brasil.
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