quarta-feira, 10 de junho de 2020

O BANCO DO BRASIL E O FUROR PRIVATISTA DO NEOLIBERALISMO


"O governo entreguista a serviço dos EUA quer vender todas as empresas fortes brasileiras e destruir o país."






(De um leitor da Folha, após inteirado do conteúdo da matéria "BB lucrou R$ 18 bi e rendeu R$ 3,4 bi para governo em 2019; por que vender?", publicada na Folha, edição desta data - Aqui -.

Tempos - muitos tempos - atrás, quando o BB era bem mais efetivo por sua atuação não só no agronegócio - grandes produtores -, mas também na implementação de políticas públicas junto às pequenas comunidades, graças à sua ampla capilaridade, excelência do corpo técnico e parceria de outros agentes públicos, a exemplo da Emater e Embrapa - além da própria Fundação Banco do Brasil e de suas AABBs -, os críticos viviam a tentar detoná-lo sob a alegação de que a banca privada ostentava lucratividade pujante a custos relativamente baixos. Foi então que o BB começou a ser boicotado por sua própria cúpula, realidade que nem o Partido dos Trabalhadores conseguiu mudar. 'Prepararam a cama' do BB e eis que ele perdeu sua imagem própria, passando a ser mero membro da 'galera geral'. 
Mas o BB é perfeitamente resgatável, tendo estrutura e talento para pôr em prática as iniciativas que um governo estruturalista pretenda implementar em busca do fortalecimento do País. Claro que com Guedes e o atual dirigente-mor-teleguiado do conglomerado esse propósito não tem a mais remota chance de ser alcançado.
Feita a devida ressalva, vale registrar que todas as tentativas de resgatar o grande BB serão bem vindas. Descartada a pieguice das palavras de ordem tipo 'Não Mexam no Meu BB').

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