sábado, 6 de agosto de 2016

O VOO DO ESPÍRITO OLÍMPICO


Jorge Ben Jor voou ainda mais alto que o 14-bis

Juca Kfouri, em seu blog:

O 14-bis já havia alçado voo e emocionado o Maracanã quando Jorge Ben Jor entrou em cena e arrasou ao fazer o estádio cantar, dançar e tremer a tribuna de imprensa para alegria dos jornalistas do mundo inteiro.


O “País Tropical” não sai de moda e houve um outro momento tocante, quando uma belíssima orquestração de “Construção”, de Chico Buarque, deu um tom solene à cerimônia de abertura da 31ª Olimpíada da Era Moderna.
A festa entreteve, não teve grandes pirotecnias, e se valeu da riqueza da música brasileira para não deixar a bola cair.
Teve o esperado “Fora Temer!”, sem xingamentos, apenas vaias. 
O público do Maracanã foi mais bem educado que o de Itaquera na abertura da Copa do Mundo.
Carlos Nuzman fez as demagogias de praxe, pelo “amor ao esporte”, num discurso interminável e insosso, no qual elogiou o Rio sempre que sentiu que seria vaiado.
Marta, ao contrário, foi ovacionada, como Oscar.
A apoteose com Gil, Caetano e Anitta fechou a noite em grande estilo para que Vanderlei Cordeiro acendesse a pira olímpica ao recebê-la de Hortência que a recebeu de Guga.
Valeu!

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Concordamos plenamente. O episódio Temer, porém, merecerá abordagens à parte. Afinal, numa festa mundial, o representante do País passar de interino a figurante, a ponto de ser considerado 'ausente' por correspondentes internacionais, não é fácil...

Voltando ao voo do espírito olímpico, salve Vanderlei Cordeiro!, que, interrompido abruptamente em plena prova, em vez de partir para a briga e/ou desistir da competição, asilando-se no lamaçal de lamúrias e ressentimentos, relevou a atitude tresloucada do bloqueador, retornou para a prova e ainda foi premiado com medalha de bronze - de ouro, como se vê agora. Palmas, mais do que justas, para Vanderlei!

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