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Bretas defendeu a tese de que os participantes na trama não podem ser punidos e foi apoiado por Moro
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), se envolveu em uma discussão na rede social X com os ex-juízes da operação Lava-Jato Sérgio Moro (União Brasil) e Marcelo Bretas, informa a Folha de S. Paulo. O bate-boca começou com uma postagem de Bretas sobre o plano golpista que visava assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem citar diretamente o caso, Bretas afirmou que a legislação "orienta que nenhum pensamento ou desejo humano pode ser considerado criminoso, a não ser que se manifeste e provoque uma conduta injusta que prejudique um bem jurídico". A tese é defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que sabia do plano segundo as investigações da Polícia Federal.
Em resposta à publicação de Bretas, Paes alfinetou: “Delinquente sendo delinquente”. Na sequência, Moro tentou sair em defesa do colega da Lava-Jato. "Delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu", disse o ex-juiz suspeito e agora senador.
O prefeito do Rio devolveu com um texto em que critica os dois e afirma que os ex-juízes “destruíram a luta contra a corrupção” no Brasil. "Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças à ambição política de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí [Bretas] nem isso. Ele era desprezado pelo próprio [Jair] Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se à sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!", escreveu. - (Aqui).
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