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Tribunal Superior do Reino Unido decidiu nesta segunda-feira a favor de Assange no caso de sua extradição para os Estados Unidos, onde o jornalista pode pegar 175 anos de prisão
A última decisão do Tribunal Superior de Justiça do Reino Unido em Londres no caso do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, concedendo-lhe a oportunidade de contestar a extradição para os Estados Unidos dificilmente pode ser chamada de favorável ao jornalista, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, ao Sputnik na segunda-feira.
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Assange, um cidadão australiano, foi transferido para a prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, em abril de 2019, sob acusação de violação da fiança. Nos EUA, enfrenta acusação ao abrigo da Lei da Espionagem por obter e divulgar informações confidenciais que esclarecem crimes de guerra e violações dos direitos humanos cometidas pelas tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão."É difícil chamar a execução em andamento de 'decisão favorável a Assange'", disse Zakharova, conforme citado pela agência Sputnik.
Se for condenado, o fundador do WikiLeaks poderá pegar até 175 anos de prisão. Um dos últimos meios de impedir a sua transferência para os EUA pode ser um recurso para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Assange perdeu o seu recurso anterior no Supremo Tribunal do Reino Unido em junho passado. - (Aqui).
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Não existe potência mundial limpa: todas, escoradas num conveniente 'patriotismo', tentam esconder seus podres. O resto é retórica.
Adendo:
A permissão para Assange contestar a extradição pode não ser uma vitória, mas que é ao menos uma pequena vitória, como disse o pai de Assange, é.
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