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"Que o presidente Lula mostre que o Brasil não permanecerá ao lado de Israel enquanto o país não der um jeito em seu governo assassino", escreveu o jurista nas redes sociais
No Brasil 247:
O jurista Marcelo Uchôa usou as redes sociais para defender que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rompa relações diplomáticas com Israel para conter o genocídio do povo palestino cometido pelo regime do primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“O governo não é o Estado e Netanyahu não é Israel, mas se cortar relações diplomáticas com o país for o único modo de demonstrar que é preciso conter o genocídio contra os palestinos, que o presidente Lula mostre que o Brasil não permanecerá ao lado de Israel enquanto o país não der um jeito em seu governo assassino, que mantém o Estado negligente com suas obrigações humanitárias e internacionais. Que o Brasil rompa, sim, relações diplomáticas com Israel. Todo apoio à Palestina!”, escreveu Uchôa no X, antigo Twitter.
A publicação foi feita na esteira da repercussão resultante da decisão do governo Lula de não nomear um novo embaixador para Israel até que o conflito na região seja resolvido e o Netanyahu deixe o poder. A tensão diplomática entre Brasil e Israel cresceu após o presidente Lula comparar as ações de Israel em Gaza a genocídios históricos.
Em fevereiro, o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, foi chamado de volta ao Brasil após ser publicamente criticado por autoridades israelenses, em resposta às declarações de Lula. No momento, a embaixada do Brasil está sob responsabilidade do encarregado de negócios Fábio Farias.
Além disso, o Brasil apoia a denúncia da África do Sul ao Tribunal Penal Internacional (TPI), acusando Israel de genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza, o que agravou ainda mais a tensão entre os países. (...).
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São vários os que pediram, além de Marcelo Uchoa: Chico Buarque e Gilberto Gil, por exemplo, integram o rol. O modus operandi do governo Lula nos parece o mais adequado. O (ex) embaixador em Israel foi mandado para Genebra, na Suíça.
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