quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

PRIMEIRA REITORA MULHER DE HARVARD, CLAUDINE GAY RENUNCIA APÓS PERSEGUIÇÃO POR SUPOSTO ANTISSEMITISMO

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"Ficou claro que é do melhor interesse de Harvard que eu renuncie para que nossa comunidade possa navegar este momento de desafios com foco na instituição", anunciou


Claudine Gay, a primeira mulher a ocupar o cargo de reitora na prestigiosa Universidade Harvard, anunciou sua renúncia nesta terça-feira (2), informa a
 Folha de S. Paulo. A decisão ocorre após semanas de intensa pressão, agravada por uma perseguição por suposto antissemitismo, originada por suas posições diante do genocídio promovido por Israel contra os palestinos da Faixa de Gaza. Além disso, acusações de plágio em sua carreira contribuíram para o clima adverso que culminou em sua saída.

Em uma carta publicada no site oficial da universidade, Claudine Gay expressou que, após conversas com outros membros da faculdade, "ficou claro que é do melhor interesse de Harvard que eu renuncie para que nossa comunidade possa navegar este momento de desafios extraordinários com foco na instituição, em vez de no indivíduo". Seu mandato como reitora durou aproximadamente seis meses.

O analista internacional S.L. Kanthan afirmou que Gay foi pressionada a sair por ser pró-Palestina. "Não há liberdade de expressão nos EUA. Por que os poderes constituídos não permitiram que ela expressasse livremente seus pontos de vista? O sistema totalitário nos EUA não prende as pessoas por falarem, mas cancela-as e priva-as de empregos e de oportunidades. Quanto mais influente você for, mais censura enfrentará. Se ela fosse demitida por qualquer outro motivo, Harvard teria sido acusada de racismo e sexismo. Mas na hierarquia do politicamente correto, o anti-Israel está no topo da pirâmide. Portanto, não há reação aqui. EUA, o estado vassalo", criticou.  -  (Aqui).

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O grifo é iniciativa deste Blog, face à pertinência e objetividade das palavras do analista internacional.

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