terça-feira, 23 de janeiro de 2024

DEMÉTRIO INVENTA QUE ISRAEL É O PRIMEIRO PAÍS ACUSADO DE GENOCÍDIO EM HAIA


No DCM:

O comentarista da GloboNews Demétrio Magnoli voltou a mentir em sua participação no telejornal nesta sexta, 12.


“A Corte Internacional [de Justiça] já decidiu centenas de litígios entre estados, mas é a primeira vez que há uma acusação de genocídio”, disse Magnoli, como de hábito sem ter suas asneiras questionadas pelos colegas da bancada.

A África do Sul apresentou o caso contra Israel citando corte de alimentos, água e medicamentos para Gaza. “Os atos são todos atribuíveis a Israel, que não conseguiu prevenir o genocídio”, afirmam os sul-africanos.

O tribunal poderá levar anos para tomar uma decisão, mas também poderá emitir “medidas provisórias” que exijam ações, como um cessar-fogo, para mitigar o risco de genocídio.

O precedente foi criado pela Gâmbia, quando levou Mianmar à CIJ em 2019, acusando de genocídio contra os Rohingya.

Em 2021, o tribunal impôs medidas provisórias a Mianmar, exigindo que a junta instruísse suas forças a não cometer genocídio e a preservar as provas relevantes.

O tribunal poderá levar anos para tomar uma decisão, mas também poderá emitir “medidas provisórias” que exijam ações, como um cessar-fogo, para mitigar o risco de genocídio.

O precedente foi criado pela Gâmbia, quando levou Mianmar à CIJ em 2019, acusando de genocídio contra os Rohingya.

Em 2021, o tribunal impôs medidas provisórias a Mianmar, exigindo que a junta instruísse suas forças a não cometer genocídio e a preservar as provas relevantes.

No ano seguinte, o painel de juízes decidiu por 15 votos a um (o juiz chinês foi o único dissidente) que Gâmbia tinha o direito de submeter o caso a uma obrigação erga omnes estabelecida pela convenção sobre o genocídio, o que significa que é o dever de um Estado individual para com a comunidade internacional como um todo.

“Gâmbia, que levou Mianmar à CIJ pelas suas violações das obrigações da convenção do genocídio, abriu a porta para o que está acontecendo agora com a África do Sul levando Israel ao tribunal. Acho que é um passo fantástico para enfrentar o clima de impunidade que existe há décadas”, diz Savita Pawnday, diretora executiva da ONG Centro Global para a Responsabilidade de Proteger.  -  (Aqui).

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