quinta-feira, 1 de setembro de 2022

O CALCANHAR DE AQUILES


Ivan Cabral.
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"Segundo a mitologia grega, Aquiles era um guerreiro, filho do rei Peleu (rei dos mirmidões) e de Tétis, deusa grega do mar. Tétis tencionava garantir a imortalidade do seu filho ao mergulhá-lo nas águas do rio Estige. Foi dessa forma que Aquiles tornou-se invulnerável, exceto no único ponto por onde Tétis o segurou e que não foi molhado: o calcanhar."

Algo está a dizer que tudo pode ser contornado, saneado, 'justificado', escamoteado, 'relido', ajeitado, até subvertido. Mas o descaso (notadamente nos primórdios da pandemia), o atraso deliberado na compra de vacinas, a postura negacionista, a frieza, a jocosidade, nada disso é suscetível de contorno, de saneamento, de justificativa, de minimização, tampouco de releitura.

Eis aí, nu e cru, o calcanhar de Aquiles. 

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