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A "declaração da sacada" teria ocorrido em verdadeiro comício, a expensas do erário brasileiro.
Ontem, domingo, o presidente do Brasil, segundo o site Metrópole - Aqui - afirmou que "será reeleito ainda em primeiro turno". A declaração foi feita a dezenas de apoiadores da sacada da residência do embaixador brasileiro no Reino Unido, Frederico Arruda, pouco após o desembarque da comitiva presidencial brasileira em Londres.
Presentemente, segundo o instituto Datafolha, a candidatura de Bolsonaro segue em segundo lugar, 12 pontos percentuais abaixo da do ex-presidente Lula. Não obstante, está 'prevista' pelo presidente a reeleição em 1º turno (!!). Bala de prata em perspectiva ou vã fanfarronice?
Aliás, a "declaração da sacada" acima aludida teria ocorrido em verdadeiro comício, a expensas do erário brasileiro, fato para lá de ilegal, mas aparentemente imune a eventual punição do TSE, caso algum adversário político se digne de proceder à devida denúncia à Justiça Eleitoral.
Para completar, o site DCM noticia (Aqui) que o colunista Jamil Chade (UOL) dá conta de que "Diplomatas estrangeiros expressaram 'consternação, indignação e até vergonha'” para descrever o comportamento do presidente Jair Bolsonaro em Londres. Segundo ele:
"De acordo com as fontes dentro das chancelarias europeias, o local contava com a presença de mais de 500 presidentes, líderes internacionais e representantes de governos. O evento deveria ser marcado pela moderação e solidariedade dos participantes; ao invés disso, o primeiro dia tornou-se um ato para a campanha eleitoral de Bolsonaro.
(...). Mesmo que Londres perceba que o Brasil vive um período eleitoral, os diplomatas esperavam que o presidente seguisse certo protocolo diante deste momento de luto.
(...). Desrespeitando o equilíbrio aguardado, Bolsonaro usou seu discurso para criticar posições das alas progressistas e falou sobre tráfico de drogas, aborto e gênero, grandes apostas da campanha conservadora de candidatura do chefe do Executivo.
A passagem de Bolsonaro pela Europa, segundo negociadores, gerou mal-estar e desprezo por seu governo no Velho Continente. Salvo em países liderados pela extrema-direita, o brasileiro não foi recebido por nenhum dos chefes de governo das principais democracias da Europa ao longo de seu mandato. (...)."
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