Ao lado da Embaixada do Brasil em Londres, manifestantes se reuniram para fazer uma vigília pedindo respostas sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Os dois estão desaparecidos desde o último domingo (5), tendo sido vistos pela última vez no Vale do Javari (AM).
O grupo permaneceu em silêncio durante o protesto, segurando rosas e cartazes com as imagens dos desaparecidos. “O governo brasileiro deve fazer mais para encontrar Dom e Bruno”, pedem os manifestantes na vigília, organizada pelo Greenpeace britânico.
A ONG fez uma publicação nas redes sociais afirmando que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “está tentando acabar com a estrutura legal que protege os recursos naturais e os direitos fundamentais dos povos indígenas no Brasil”.
“Atualmente tramitam no Congresso Nacional diversos projetos de lei que ameaçam as terras indígenas. Enquanto isso continuar, os povos indígenas e seus lares estarão em grave perigo”, diz o Greenpeace britânico.
A organização pediu que o governo brasileiro, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal e a Embaixada do Brasil mobilizem todos os esforços necessários para encontrar o indigenista e o jornalista.
“Qualquer coisa menos do que isso só mostra como estão incentivando a violência contra aqueles que defendem a Amazônia e seu povo”, declara a ONG. - (Aqui).
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Enquanto isso, Bolsonaro diz que está mobilizando todos os recursos possíveis para localizar Bruno e Dom. Mas a Guarda Nacional, p. ex., continua desmobilizada, sem contar que nem se fala em drones.
Para coroar seu pronunciamento no (esvaziado) encontro, o Presidente se vangloria de amar a Deus, mas esquece que Deus está nos pobres: conforme se vê Aqui, sob seu governo, "rendimento médio dos mais pobres caiu 34%, diz IBGE", milhões de pobres amargam percalços na saúde (quem deseja lembrar a pandemia de covid e sequelas derivadas?) e 33,1 milhões de pobres passam fome no Brasil, "celeiro do mundo".
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